Ex-líder islâmico é espancado até a morte por se entregar a Jesus, em Uganda

Yusuf Kintu foi espancado por uma multidão de muçulmanos furiosa com sua conversão.

Fonte: Guiame, com informações do International Christian ConcernAtualizado: quarta-feira, 13 de janeiro de 2021 às 13:02
Imagem de mesquista em Uganda. (Foto: Tony Blair Institute for Global Change)
Imagem de mesquista em Uganda. (Foto: Tony Blair Institute for Global Change)

O ex-imã de uma mesquita na cidade de Mayuge, em Uganda, foi espancado até a morte por uma multidão de muçulmanos furiosa com sua conversão ao cristianismo. O crime aconteceu em 7 de dezembro de 2020 e foi relatado pela organização International Christian Concern na segunda-feira (11).

Yusuf Kintu tinha 41 anos e liderava uma mesquita na Ilha Dolwe. Uma semana antes do ataque, em 30 de novembro, ele se entregou a Jesus após ouvir a mensagem do Evangelho.

“Já havíamos conversado várias vezes, mas ele tinha muitos argumentos quando a gente tocava em assuntos sobre a fé”, disse o pastor que o evangelizou, Andrew Nyanma, líder da Igreja do Evangelho Pleno em Dolwe.

“Ele era um imã muçulmano brilhante, mas também respeitava a fé de outras pessoas. Nesse dia, ele estava calmo e receptivo. Ele me deu um tempo modesto para explicar a ele por que Cristo é o único caminho para o Pai. Ele se arrependeu de seus pecados e se comprometeu a seguir a Cristo”, contou o pastor Andrew.

Yusuf e sua família moravam em uma casa perto da mesquita. Três dias depois de se tornar cristão, sua esposa, Hashfa, pediu divórcio e foi embora com dois de seus filhos pequenos para a casa de seu pai, no distrito de Bugiri. Ela deixou para trás os dois filhos mais velhos, Abudkriim, de 19 anos, e Sauda, de 16 anos.

De acordo com uma fonte ouvida pela ICC em Uganda, a comunidade muçulmana local ficou furiosa ao saber que Yusuf havia deixado o Islã e para se tornar cristão. 

“Yusuf foi seriamente espancado e deixado inconsciente. Seu filho mais velho e sua filha não puderam ajudá-lo naquele momento, só de manhã, quando o pastor Andrew chegou e o levou ao hospital”, acrescentou a fonte. Horas mais tarde, ele morreu enquanto recebia cuidados no hospital.

Embora Uganda não seja um país conhecido pelo ódio ao cristianismo, a perseguição religiosa está se tornando cada vez mais comum entre as comunidades de maioria muçulmana. Muitos cristãos sofrem nas mãos de suas famílias e antigos amigos devido à conversão. 

Yusuf é um dos poucos casos que acabam em morte, mas muitos sofrem perda de meios de subsistência, família, casas e propriedades, segundo a International Christian Concern.

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições