Era 28 de junho. Abubakar estava trabalhando em um pedaço de terra de cultivo enquanto escutava o Evangelho de João. Tocado por aquilo que estava ouvindo, ele parou por um momento para curvar sua cabeça em oração. No momento seguinte, ele foi atingido por algo na cabeça. Dez dias depois Abubakar acordou no hospital Kaduna. Poucos esperavam que ele sobrevivesse.
Abubakar é um agricultor de subsistência de 32 anos, de Sharia, regido pelo estado de Kaduna, na Nigéria setentrional. Ele pertence à tribo fulani predominantemente muçulmana, que são conhecidos pela hostilidade para com outras religiões e seu desejo primordial de defender o Islã. Enquanto ele ainda era um muçulmano, Abubakar com sua esposa, Khadija, e seus dois filhos viviam uma vida simples; mas Deus tinha algo diferente em mente para esta família.
Dois anos atrás, Abubakar tornou-se amigos de alguns cristãos. Seus novos amigos compartilharam o Evangelho com ele e também lhe deu fitas cassetes com leituras da Bíblia para ouvir. Para Abubakar o encontro com os cristãos e os ensinamentos por gravações foram alterando sua vida. Pouco tempo depois, Abubakar secretamente deu a sua vida a Cristo.
Seus companheiros fulanis notaram uma mudança em Abubakar. Com o tempo, Abubakar e sua esposa perceberam olhares desconfiados de outros moradores.
Mas a oração de Abubakar à vista de todos deu a seus agressores uma confirmação do que eles estavam procurando. Foi quando lhe bateram na cabeça com um objeto pontiagudo e o deixaram à beira da morte.
Quando Abubakar não voltou para casa no horário habitual, Khadija, grávida, foi procurá-lo. Ela o encontrou inconsciente sangrando e gritou por socorro. Felizmente moradores próximos ouviram os gritos desesperados e vieram em seu auxílio. Eles correram com Abubakar à clínica local, onde imediatamente ele foi encaminhado ao hospital na capital do estado, à 200 km de distância.
Os médicos descobriram que a medula espinhal de Abubakar foi gravemente ferida e precisava de atenção imediata. Por causa de seu estado crítico, Khadija foi autorizada a permanecer ao seu lado.
Mesmo no hospital, Khadija não sentia que estavam completamente seguros. Os membros do hospital eram de maioria muçulmana. Khadija também suspeitava que os muçulmanos da aldeia estivessem vigiando seu marido lá. Ela suspeitava que fossem tão longe quanto a influência da equipe médica em acompanhar as visitas recebidas de Abubakar.
Nestas circunstâncias sensíveis a Portas Abertas (PA) não poderia visitar Abubakar. No entanto, tivemos a oportunidade de falar com Khadija e incentivá-la.
Ficou claro que os eventos foram a realização dos medos que Khadija tinha há muito tempo.
"Desde Abubakar tornou-se cristão, embora clandestino, algumas pessoas estavam suspeitando dele e agora eles o pegaram. Enquanto ele continuar cristão, sua vida estará em perigo", partilhou Kadija.
Ela estava apavorada que Abubakar não poderia sobreviver. Ela se referiu a ele como o pilar de sua vida. Tirando isso, porque os pais dele eram falecidos, Khadija não teria o benefício da assistência habitual da família caso algo acontecesse com ele. Perder Abubakar significaria a perda do sustento da família.
Mas, pela graça de Deus, Abubakar recuperou-se lentamente. Atualmente, ele está fora do hospital e se recuperando de sua lesão em casa. Embora sua vida e as da sua família estão em perigo desde que sua conversão veio à luz, Abubakar mantém-se forte na fé e se sente grato por sobreviver ao ataque. Ele está cercado pelo carinho de irmãos cristãos. Também são estes cristãos que estão pagando a renda da casa onde a família vive atualmente.
Mesmo que eles perderam a confiança, apoio e respeito dos muçulmanos Fulani, Abubakar se considera abençoado, porque Deus lhe deu uma nova família espiritual.
A Missão Portas Abertas está intimamente envolvida com Abubakar. Todas as despesas médicas de Abubakar e alimentos são fornecidos pela agência para sua família.
Tradução Carla Priscilla Silva
Era 28 de junho. Abubakar estava trabalhando em um pedaço de terra de cultivo enquanto escutava o Evangelho de João. Tocado por aquilo que estava ouvindo, ele parou por um momento para curvar sua cabeça em oração. No momento seguinte, ele foi atingido por algo na cabeça. Dez dias depois Abubakar acordou no hospital Kaduna. Poucos esperavam que ele sobrevivesse.
Abubakar é um agricultor de subsistência de 32 anos, de Sharia, regido pelo estado de Kaduna, na Nigéria setentrional. Ele pertence à tribo fulani predominantemente muçulmana, que são conhecidos pela hostilidade para com outras religiões e seu desejo primordial de defender o Islã. Enquanto ele ainda era um muçulmano, Abubakar com sua esposa, Khadija, e seus dois filhos viviam uma vida simples; mas Deus tinha algo diferente em mente para esta família.
Dois anos atrás, Abubakar tornou-se amigos de alguns cristãos. Seus novos amigos compartilharam o Evangelho com ele e também lhe deu fitas cassetes com leituras da Bíblia para ouvir. Para Abubakar o encontro com os cristãos e os ensinamentos por gravações foram alterando sua vida. Pouco tempo depois, Abubakar secretamente deu a sua vida a Cristo.
Seus companheiros fulanis notaram uma mudança em Abubakar. Com o tempo, Abubakar e sua esposa perceberam olhares desconfiados de outros moradores.
Mas a oração de Abubakar à vista de todos deu a seus agressores uma confirmação do que eles estavam procurando. Foi quando lhe bateram na cabeça com um objeto pontiagudo e o deixaram à beira da morte.
Quando Abubakar não voltou para casa no horário habitual, Khadija, grávida, foi procurá-lo. Ela o encontrou inconsciente sangrando e gritou por socorro. Felizmente moradores próximos ouviram os gritos desesperados e vieram em seu auxílio. Eles correram com Abubakar à clínica local, onde imediatamente ele foi encaminhado ao hospital na capital do estado, à 200 km de distância.
Os médicos descobriram que a medula espinhal de Abubakar foi gravemente ferida e precisava de atenção imediata. Por causa de seu estado crítico, Khadija foi autorizada a permanecer ao seu lado.
Mesmo no hospital, Khadija não sentia que estavam completamente seguros. Os membros do hospital eram de maioria muçulmana. Khadija também suspeitava que os muçulmanos da aldeia estivessem vigiando seu marido lá. Ela suspeitava que fossem tão longe quanto a influência da equipe médica em acompanhar as visitas recebidas de Abubakar.
Nestas circunstâncias sensíveis a Portas Abertas (PA) não poderia visitar Abubakar. No entanto, tivemos a oportunidade de falar com Khadija e incentivá-la.
Ficou claro que os eventos foram a realização dos medos que Khadija tinha há muito tempo.
"Desde Abubakar tornou-se cristão, embora clandestino, algumas pessoas estavam suspeitando dele e agora eles o pegaram. Enquanto ele continuar cristão, sua vida estará em perigo", partilhou Kadija.
Ela estava apavorada que Abubakar não poderia sobreviver. Ela se referiu a ele como o pilar de sua vida. Tirando isso, porque os pais dele eram falecidos, Khadija não teria o benefício da assistência habitual da família caso algo acontecesse com ele. Perder Abubakar significaria a perda do sustento da família.
Mas, pela graça de Deus, Abubakar recuperou-se lentamente. Atualmente, ele está fora do hospital e se recuperando de sua lesão em casa. Embora sua vida e as da sua família estão em perigo desde que sua conversão veio à luz, Abubakar mantém-se forte na fé e se sente grato por sobreviver ao ataque. Ele está cercado pelo carinho de irmãos cristãos. Também são estes cristãos que estão pagando a renda da casa onde a família vive atualmente.
Mesmo que eles perderam a confiança, apoio e respeito dos muçulmanos Fulani, Abubakar se considera abençoado, porque Deus lhe deu uma nova família espiritual.
A Missão Portas Abertas está intimamente envolvida com Abubakar. Todas as despesas médicas de Abubakar e alimentos são fornecidos pela agência para sua família.
Tradução Carla Priscilla Silva