Aos 13 anos, Safina, de Uganda, foi curada milagrosamente por Deus e decidiu largar o islã e seguir a Cristo.
Seus pais muçulmanos reprovaram sua nova fé e expulsaram a menina de casa. Nos seguintes, Safina viveu de casa em casa de seus parentes, lutando pela sobrevivência, enquanto sofria ameaças e violência dos familiares.
Mais tarde, a ex-muçulmana foi acolhida pela família de um pastor local que soube de sua história. Com a pandemia, a família enfrentou dificuldades financeiras e não conseguia mais ajudar Safina.
Hoje, com 17 anos, a jovem está sendo auxiliada pela International Christian Concern (ICC), uma organização cristã que monitora a perseguição no mundo.
Com apoio de patrocinadores do ICC, Safina ganhou uma bolsa de estudos para cursar Direito na universidade.
“A coragem e a fé no Senhor de Safina a sustentaram quando sua família muçulmana a denunciou e a expulsou de casa aos 14 anos. Ela agora foi para a faculdade para seguir seus sonhos de se tornar uma advogada. Estamos muito gratos por fazer parte da história dela”, afirmou a organização, em comunicado no dia 24 de janeiro.
Perseguição em Uganda
De acordo com a Voz dos Mártires (VOM), muçulmanos que deixam o islã e se tornam cristãos enfrentam perseguição da família e da comunidade em Uganda.
“Vários jovens que deixaram o Islã por Cristo foram severamente espancados e feridos por pais ou membros da comunidade. Pastores e igrejas foram atacados e alguns convertidos foram mortos depois que sua fé se tornou conhecida”, relatou a VOM.
Embora a Constituição do país garanta a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e se converter a uma nova religião, muitos casos de hostilidade são registrados no país.
Os muçulmanos não representam mais de 12% da população de Uganda, com altas concentrações nas áreas orientais de Uganda.