Família cristã é atacada por muçulmanos ao receber tratamento médico por ataque anterior

O caso aconteceu no leste de Uganda enquanto a família ainda recebia tratamento hospitalar por um ataque em dezembro passado.

Fonte: Guiame, com informações do Morning Star NewsAtualizado: quinta-feira, 11 de março de 2021 às 15:16
Lesão no joelho de uma menina de 10 anos atacada no leste de Uganda em 24 de janeiro de 2021. (Foto: Reprodução / Morning Star News)
Lesão no joelho de uma menina de 10 anos atacada no leste de Uganda em 24 de janeiro de 2021. (Foto: Reprodução / Morning Star News)

Quase quatro semanas após o ataque ao pastor Moses Nabwana e à sua esposa, Lovisa Naura, no distrito de Kibuku, no leste de Uganda, três muçulmanos da área invadiram a casa da família por volta das 4h20 de domingo, ferindo dois dos seus oito filhos e a sua esposa que ainda se recuperava do espancamento anterior, que aconteceu em 27 de dezembro passado.

“Eu ouvi ruídos de pratos a partirem-se. As crianças e eu acordamos”, disse Naura. "Os agressores arrombaram a porta e entraram. Um deles começou a me estrangular, enquanto outro lançava uma das minhas filhas da janela para fora causando-lhe feridas nas pernas”, disse.

Os muçulmanos fugiram quando “meu cunhado e a família vieram [nos ajudar]”, contou Naura.

“Os agressores deixaram para trás uma espada somali, que acho que possivelmente planeavam usá-la para me estuprar e depois matar”, disse a mulher.

Violência

Naura contou ainda que a sua filha de 10 anos sofreu um corte profundo no joelho, e a sua filha de 12 anos sofreu um ferimento no olho. A esposa do pastor tem dores no pescoço e ainda sofre com o ataque anterior, disse uma fonte local.

Anteriormente, um grupo de muçulmanos da região espancou o pastor Nabwana com paus e com um objeto contundente que lhe feriu a cabeça, costas, estômago e tórax.

“O seu estado de saúde exige mais atenção e, possivelmente uma Unidade de Terapia Intensiva”, disse Naura. “Ainda me sinto com muitas dores e o médico me alertou que o meu útero está gravemente ferido e que precisa ser retirado. Mas isso exige cuidados médicos que não podemos pagar” disse a mulher.

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