ONG cristã resgata mulher sequestrada pelo Estado Islâmico e impede de ser traficada

Hamila, de 22 anos, foi escravizada por 5 anos pelos extremistas e depois vendida para o tráfico de pessoas.

Fonte: Guiame, com informações de The Nazarene FundAtualizado: sexta-feira, 28 de janeiro de 2022 às 19:45
Hamila, de 22 anos, foi escravizada por 5 anos pelos extremistas. (Foto: The Nazarene Fund).
Hamila, de 22 anos, foi escravizada por 5 anos pelos extremistas. (Foto: The Nazarene Fund).

O The Nazarene Fund, uma organização cristã especializada em resgates humanitários, resgatou uma mulher da etnia yazidis, de 22 anos, que foi sequestrada pelo Estado Islâmico e estava prestes a ser traficada.

Em agosto de 2014, Halima, com 16 anos, foi raptada pelos militantes, junto com 18 membros de sua família, quando sua vila, no norte do Iraque, foi invadida pelo grupo extremista. Assim como muitas meninas e mulheres yazidis que são sequestradas, Hamila foi mantida como escrava durante 5 anos, sofrendo violência, abuso e exploração.

Em 2019, quando o Estado Islâmico fez sua última tomada de territória na Síria, na cidade de Baghuz, o The Nazarene Fund encontrou o irmão mais novo de Hamila, chamado Milad, e o troxe de volta para sua família. 

Logo depois, em junho de 2020, a ONG cristã resgatou Hamila em um campo de refugiados da guerra, o Al-Hol Camp, onde mulheres e crianças yazidis geralmente são abusadas e ameaçadas para não revelar suas identidades.

No campo, Hamila havia sido vendida para traficantes de pessoas, que planejavam contrabandear a jovem para a Turquia. Caso a ONG não tivesse intervido, ela seria explorada ou seria morta e seus órgão vendidos no mercado ilegal.

De acordo com o The Nazarene Fund, a história de Hamila revela a extensa rede de tráfico humano que acontece entre o Iraque, Síria e Turquia. A ONG continua trabalhando para “resgatar, reconstruir e restaurar a vida das pessoas perseguidas”.

Em agosto de 2021, durante a retomada do Talibã ao poder no Afeganistão, o The Nazarene Fund, contratou 20 aviões para resgatar cerca de 7 mil cristãos afegãos, após uma arrecadação de 28 milhões de dólares. 

 

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