Pastor nigeriano é libertado pelo Boko Haram, após 8 meses em cativeiro

O Reverendo Polycarp Zongo, líder da Igreja de Cristo nas Nações, foi sequestrado em 19 de outubro do ano passado, quando viajava para uma conferência da igreja.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: quinta-feira, 17 de junho de 2021 às 12:41
O pastor Polycarp Zongo estava em cativeiro há oito meses. (Foto: Reprodução/MK Reporters Nigéria)
O pastor Polycarp Zongo estava em cativeiro há oito meses. (Foto: Reprodução/MK Reporters Nigéria)

O Reverendo Polycarp Zongo, líder da Igreja de Cristo nas Nações (COCIN), na Nigéria, foi libertado pelo grupo islâmico Boko Haram, depois de passar oito meses em cativeiro. 

De acordo com o jornal local Our Nigeria, a libertação do pastor se deu por meio dos esforços do Embaixador Ummu Kalthum Muhammad, presidente e fundador da Fundação Kalthum para a Paz. 

O pastor Zongo havia sido sequestrado no dia 19 de outubro de 2020, quando viajava para Gombe para uma conferência da igreja. 

Em novembro do ano passado, o Boko Haram divulgou um vídeo do pastor implorando por ajuda do governo do estado de Pleteau e de sua igreja. 

“Na segunda-feira, 19 de outubro de 2020, eu estava viajando para Gombe para uma conferência da igreja quando encontramos os homens armados do califado que me capturaram no caminho e agora estou com eles. Eles também capturaram duas mulheres cristãs que também estão aqui comigo. Estou apelando para que todos vocês façam tudo o que for possível para garantir a nossa libertação do cativeiro”, relatou Zongo no vídeo. 

Bulama Mohammed, diretor executivo da Fundação Kalthum, afirmou que as tentativas de libertar o pastor Zongo e outras pessoas sequestradas pelo grupo extremista aconteciam desde janeiro deste ano. Segundo Bulama, não foi preciso pagar resgate para a libertação do líder cristão.

A perseguição violenta contra cristãos aumentou na África Ocidental em 2021. Os perseguidores costumam ser muçulmanos radicais de grupos extremistas como Boko Haram e pastores fulani, que tem como alvo os seguidores de Cristo.

Em abril deste ano, muçulmanos fulani mataram 33 cristãos na Nigéria, num período de uma semana em ataques a aldeias e até mesmo num campo de refugiados.

Em maio, fulanis atacaram uma base missionária no país, matando um pastor e seu filho de três anos. 

A Nigéria ocupa o 9º lugar na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas. Mais cristãos são assassinados por causa da fé no país, do que em qualquer outra nação.

 

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