
O Hanukkah (ou Chanucá), que celebra a dedicação do Templo de Jerusalém e o milagre do azeite, começou a ser celebrado em 14 de dezembro e vai até o anoitecer de 22 de dezembro.
Ao ensinar os princípios que os cristãos podem aprender do Hanukkah, o pastor Joel Engel lembrou que a festa nasceu após a resistência do povo judeu contra um império que tentou impor cultura e valores sobre Israel.
“Os judeus fizeram uma guerra pela liberdade. Eles enfrentaram o império da época. O Império Grego foi um dos impérios que mais tentou mudar a cultura de Israel e impor a sua cultura grega. Mesmo com poucas pessoas, eles não se dobraram. Eles enfrentaram”, disse ele em uma live direto dos EUA.
Joel Engel explicou que Hanukkah é marcada pelo milagre do azeite: segundo a tradição, havia pouco azeite para manter o candelabro do Templo aceso, mas o óleo se multiplicou e durou mais do que o esperado.
“A festa de Hanukkah é caracterizada pelo azeite que multiplicou. Ao invés de durar sete dias, durou oito dias.”
E completou: “É um milagre que representa a multiplicação do Espírito Santo fazendo algo sobrenatural. E todos nós precisamos e queremos esse milagre.”
Participando da live junto com seu pai, Joel Engel Junior explicou por que Hanukkah dura oito dias. “Por que 8 dias? É porque o azeite que era pra durar um dia só durou até chegar o azeite novo.”
Júnior detalhou que o azeite usado no templo era específico e demandava dias de deslocamento até ser produzido e trazido: “Era um azeite especial, bem específico, que era produzido num lugar que dava em torno de quatro dias de viagem de ida e em torno de quatro dias de volta.”
E concluiu: “Deus realizou um milagre, supriu a necessidade e multiplicou.”
Deus é um Deus de multiplicação
Para testemunhar o poder de “multiplicação” de Deus, Joel Engel e Junior compartilharam momentos em que viveram provisão sobrenatural, comparando com o milagre do azeite.
Engel contou uma viagem em que o combustível acabou “exatamente” quando chegaram ao posto.
“Lembro que quando chegou no posto de gasolina, ele apagou. Apagado assim até encostar na bomba. Meu Deus, que milagre.”
Já Junior disse que viveu algo semelhante no caminho para o Uruguai, quando o carro marcou autonomia “zero”, mas continuou rodando por muito tempo. “O carro começou a marcar zero de autonomia. A gente andou em torno de cinquenta minutos, quase uma hora e o combustível não terminava.”
Ele descreveu o clima do momento: “A gente orou uns dez minutos e quando vinha a cada reta que nós conseguíamos subir e descer sem acabar o combustível, a gente começava a dar risada.”
Por isso, Engel afirmou que o milagre não começa no exterior, mas no interior: “O milagre começa na mente.”
“Não existe nada aqui na terra sem que primeiro aconteça no mundo espiritual”, explicou. “Deus é a fonte de toda energia que cria o material. Você é um canal por onde você pode transportar essa energia, esse poder de Deus. Tudo que Deus quer trazer ou gerar na terra, Ele usa o homem como canal.”
Viva por fé, e não por vista
Engel alertou que muitas pessoas, diante da dor, acabam fortalecendo o cenário negativo. “Quando está faltando alguma coisa, a pessoa só pensa naquilo dia e noite. Aí você canaliza toda a força que você tem para aquele problema e aquele problema só aumenta.”
Segundo ele, o caminho é mudar o foco: “Quando você precisa de um milagre, você tem que mudar o foco dos seus pensamentos”, disse. “Aquilo que eu preciso, aquilo que eu sonho, aquilo que eu quero já existe em algum lugar. É o mundo espiritual.”
Ele descreveu esse processo como “o exercício da fé”, reconhecendo que é difícil por causa da ansiedade. Engel também enfatizou o impacto da fala — e disse que se incomoda com conversas que giram em torno de fracassos passados.
“Eu tenho uma grande dificuldade de estar perto de pessoas que começam a falar do que lhe aconteceu no passado, das coisas que deram errado. Eu sou sincero: não consigo ouvir.”
Ele chamou isso de Lashon Hara (expressão usada para “fala maligna” ou “língua que destrói”) e alertou sobre o efeito disso na vida espiritual.
“Não verbalize o que você não quer que se materialize”, alertou.
Outra ênfase da live foi a gratidão. Joel Engel afirmou que agradecer “ativa” novos milagres. “O segredo de você receber um milagre é você ter gratidão, agradecer e louvar a Deus por tudo.”
Batalhas que geram milagres
Joel Engel disse que, antes de viver certos milagres, enfrentou batalha emocional e espiritual. “Eu entendi que quando está para acontecer alguma coisa, o diabo sempre se levanta quando aquilo que Deus vai te dar está prontinho.”
“A dor mais intensa acontece um dia antes de você receber o milagre. É como as dores de parto.”
Para ele, isso é um padrão: o sonho é gerado com tempo, mas há um ataque final para impedir o “nascimento”.
“Um milagre também leva um tempo. Quando está prontinho para nascer, o diabo tenta pela última vez impedir o nascimento.”
Por fim, Joel Engel chamou o período de Hanukkah de “oito dias de milagre” e incentivou os seguidores a apresentarem pedidos a Deus, com fé e gratidão.
“Comece a projetar coisas que você quer que venha à existência”, disse. “Eu libero essa bênção e declaro que vocês estão debaixo dessa mesma unção da multiplicação do azeite em Hanukkah, em nome de Jesus!”
Veja a live completa:
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