Quatro famílias cristãs que residiam no sudeste de Bangladesh decidiram deixar seu vilarejo devido à pressão feita pelos extremistas budistas para que eles abrissem mão de sua fé em Cristo. Eles tomaram a decisão depois que um grupo formado por mais de 20 budistas carregando varas de bambu e paus começaram a rondar as ruas do vilarejo de Jamindhonpara, ao sul de Daca, em uma tentativa de interromper a reunião dos membros da igreja evangélica da região. Em outro ato de violência, os extremistas sequestraram quatro homens e uma mulher que estavam reunidos em uma residência, ameaçando matá-los se não se convertessem ao budismo em 24 horas. E para completar, os extremistas atacaram as casas dos cristãos duas horas antes do culto de oração.
Os moradores budistas gritavam frases anticristãs enquanto formavam uma passeata. Os agressores gritavam frases ameaçadoras, dizendo que não permitem que cristãos morem e nem construam igrejas na região.
A comunidade cristã disse que não prestou queixa às autoridades militares por temer represálias ainda piores.
Mesmo assim, um dos cristãos que fugiram, Biraj Kumar Chakma, garantiu que eles nunca se converterão ao budismo, não importa a pressão.
"Nós deixamos tudo. Podemos enfrentar qualquer coisa, mas nunca abandonaremos Jesus; mesmo diante da morte. Eu nunca vi um livro como a Bíblia", diz o cristão.