
O caminho para a abolição da pena de morte no mundo sofreu "alguns retrocessos difíceis" em 2013, conclui o mais recente relatório da Anistia Internacional, que contabiliza pelo menos 778 pessoas executadas em 22 países.
As milhares de pessoas executadas na China não entram no relatório, pois a pena de morte lá é considerada 'segredo e Estado'. Fora a China, aproximadamente 80% das execuções ocorreram no Irã, Iraque e Arábia Saudita.
Decapitação, eletrocussão, enforcamento, fuzilamento e injeção letal foram os métodos de execução usados em 22 países, número que cresceu desde o último relatório.
Quatro países voltaram a recorrer à pena de morte, após anos de intervalo: a Nigéria, o Kuwait, a Indonésia e o Vietnã e foram registradas execuções públicas em quatro: a Arábia Saudita, Coreia do Norte, o Irã e a Somália.
No ano passado, pelo menos 1.925 sentenças de pena capital foram proferidas em 57 países, com aumento em relação a 2012, e pelo menos 23.392 pessoas estavam em corredores da morte.
Desde que o relatório é feito, essa é a primeira vez que os corredores da morte em Granada, na Guatemala e em Santa Lucia estavam sem prisioneiros. Também não houve registro de execuções da Europa e Ásia Central.
Três dos países que executaram pessoas em 2012 não o fizeram em 2013 – Gâmbia, Paquistão e Emirados Árabes – e outros Estados perdoaram ou mudaram penas capitais.
Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Maldivas e Irã formam a lista dos 10 países em que ser cristãos é praticamente uma prova de resistência.
com informações da Portas Abertas