
Uma igreja no Paquistão continuou se reunindo para cultuar a Deus mesmo após um atentado terrorista e uma onda de protestos.
Segundo a missão brasileira One Passion Mission, que atua no país perseguido, a igreja local continuou com sua programação semanal normalmente, em meio a um caos causado por extremistas islâmicos em sua cidade – que não foi identificada.
Em vídeo compartilhado no Instagram, um missionário da One Passion mostrou os cristãos paquistaneses louvando a Deus com fervor na igreja lotada.
“Hoje teve um atentado aqui na cidade, estava tudo bloqueado, nós chegamos aqui atrasados e achamos que as pessoas não viriam por causa do perigo. Olha quanta gente veio, numa quinta-feira, adorar ao Senhor, buscar a presença do Deus vivo”, disse ele.
Exemplo a ser seguido pelos cristãos brasileiros
O líder refletiu que a coragem dos irmãos paquistaneses é um exemplo a ser seguido pelos cristãos brasileiros.
“Enquanto muitos teriam desistido, eles escolheram adorar. Enquanto a cidade tremia, eles dobraram os joelhos. Enquanto o medo crescia, a fé deles se levantou ainda mais forte”, declarou.
“Não temos como dar desculpa a Deus para buscá-lo num país livre como o Brasil. Quantas vezes damos desculpas para não buscar ao Senhor? Que o testemunho desses irmãos fortaleça a sua fé e desperte o seu coração. Que você nunca desista de buscar ao Senhor, independente das circunstâncias”, exortou.
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No início de novembro, a One Passion promoveu uma grande cruzada no Paquistão entre povos não-alcançados.
Milhares de paquistaneses ouviram sobre Jesus pela primeira vez e decidiram entregar suas vidas a Ele. Além disso, muitos foram curados e libertos de espíritos malignos. Como fruto da cruzada, dezenas de paquistaneses também foram batizados.
Perseguição no Paquistão
O Paquistão ficou em 8º lugar na Lista Mundial de Observação de 2025 da Portas Abertas dos lugares mais difíceis para ser cristão.
No país, cristãos enfrentam risco de prisão e de morte por multidões de extremistas islâmicos. As leis de blasfêmia do Paquistão são frequentemente usadas contra a comunidade cristã, que representa apenas 1,8% da população.
Igrejas e casas de cristãos também são alvos de ataques. Mulheres e meninas cristãs enfrentam sequestro e abuso de muçulmanos.
Além disso, todos os crentes paquistaneses enfrentam discriminação governamental e são obrigados a realizar trabalhos considerados inferiores e degradantes, como limpeza de esgotos.
Os seguidores de Jesus são chamados de chura, um termo pejorativo que significa “imundo”. Muitos cristãos ainda são escravizados em fábricas de tijolos.
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