Nesta sexta-feira, 30 de janeiro, o Japão continua à espera de notícias da Jordânia sobre a atual situação do jornalista japonês Kenji Goto e do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, ambos mantidos como reféns pelo Estado Islâmico.
O pôr do sol de ontem (29) foi o último prazo dado pelo grupo terrorista para a libertação da terrorista Sajida al Rishawi, presa na Jordânia, em troca da libertação dos reféns. Apesar das ameaças de execução dos reféns, a reivindicação do Estado Islâmico não foi atendida.
A tensão aumentou no Japão nas últimas horas, depois que a troca de prisioneiros foi aparentemente suspensa porque o governo jordaniano pediu ao EI uma prova de vida do piloto para libertar a extremista iraquiana.
O governo japonês diz manter "plena confiança" no gerenciamento da situação por parte da Jordânia.
"Peço ao governo jordaniano e ao japonês que entendam que os destinos desses dois homens estão em suas mãos", disse Rinko Goto, esposa do refém japonês, em uma mensagem.
O pai do piloto jordaniano também fez um apelo pedindo que a organização radical libertasse seu filho, já que, assim como eles, ele segue a "fé islâmica". "Peço, com o todo-poderoso Alá e seu profeta, que libertem meu filho e lhes garanto que tal decisão será recebida com apreço por parte dos dez milhões de integrantes das tribos da Jordânia e da Palestina", disse Safi Kasasbeh.