Um jovem de 18 anos planejava fazer ataques a igrejas nos Estados Unidos em apoio ao Estado Islâmico (EI), revelou o FBI (Departamento Federal de Investigação).
Segundo a AP News, Alexander Scott Mercurio pretendia realizar o ataque com facas, combustível e as armas do seu pai, na cidade de Coeur d'Alene, no estado de Idaho.
Alexander se converteu à fé muçulmana durante a pandemia da Covid-19 contra a vontade de seus pais cristãos e estava em contato com agentes do FBI, que se passaram por apoiadores do EI.
O jovem foi preso no último sábado (6), um dia antes que os investigadores acreditam que ele faria os ataques em Coeur d'Alene.
“Graças aos esforços investigativos do FBI, o réu foi levado sob custódia antes que pudesse agir e agora é acusado de tentar apoiar a missão de terror e violência do ISIS”, informou o procurador-geral Merrick Garland em comunicado.
“O Departamento de Justiça continuará a perseguir, perturbar e responsabilizar incansavelmente aqueles que cometem atos de terrorismo contra o povo e os interesses dos Estados Unidos”, acrescentou.
Em mensagem de áudio, Alexander disse ao agente disfarçado que algemaria o seu pai e roubaria suas armas e seu carro para fazer o ataque terrorista.
As armas de fogo eram guardadas em um armário trancado e incluíam rifles, revólveres e munições. O jovem afirmou que se conseguisse pegar a chave para abrir o armário, “tudo será muito mais fácil e melhor e conseguirei coisas melhores”.
Apoiador do Estado Islâmico
Ele ainda chegou a dizer ao agente disfarçado do FBI que desejava se tornar um mártir, porque tinha medo de se tornar um fiél hipócrita.
“Parei de pedir e rezar pelo martírio porque não sinto vontade de lutar e morrer por causa de Alá, só quero morrer e que todos os meus problemas desapareçam”, escreveu ele.
Em outra mensagem, enviado no dia 21 de março, Alexander declarou: “Não tenho motivação para nada além de lutar... como um momento de sede de sangue insaciável pelo suco vital desses idólatras; um desejo por caos e assassinato para aterrorizar aqueles ao meu redor. Preciso de armas melhores do que facas”.
Agora, o suspeito está detido em uma penitenciária em Idaho e aguarda julgamento. Os promotores federais dos EUA o acusaram de tentar fornecer apoio material ao Estado Islâmico. Se condenado, Alexander poderá receber uma pena de até 20 anos de prisão.
Em março, o Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque terrorista à sala de concertos de Moscou na Rússia, que matou 145 pessoas.
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