Na última terça-feira, o grupo terrorista "Estado Islâmico" (ISIS) publicou fotos, nas quais milicianos estão jogando um homem de cima de um imóvel. Segundo o próprio o grupo, a vítima foi acusada de práticas homossexuais e, após cair do telhado do prédio, foi apredejada até a morte.
"O tribunal islâmico de tribunal de wilaya (região) de Al-Furat decidiu que um homem que praticava sodomia deveria ser jogado do ponto mais alto da cidade, e depois apedrejado até a morte", informou o comunicado da organização terrorista.
O uso da violência contra homossexuais tem sido frequente entre os extremistas islâmicos. Em outro caso, o ISIS apedrejou dois rapazes sob acusações do mesmo tipo (práticas homossexuais), na província de Deir Ezzor, no leste da Síria.
"Diálogo"(?)
Recentemente, Dilma Rousseff (PT) e Jean Wyllys (PSOL) (atuais aliados na luta pelas causas do movimento LGBTT) se manifestaram contra os ataques britânicos e norte-americanos ao Estado Islâmico.
Em seu discurso, Dilma pediu que a prática do "diálogo" estivesse mais presente nas ações dos Estado Unidos e que estas fossem "menos violentas".
Jean Wyllys também apoiou recentemente um Projeto de Lei que visava instaurar nas escolas, a cultura islâmica.
Não somente a violência contra os homossexuais, mas também a condenação das práticas da homossexualidade oficialmente registradas no Corão (livro sagrado do islamismo) vêm causar
estranheza à atitude de Jean Wyllys e Dilma Rousseff.
Em agosto deste ano Jean Wyllys disparou palavras ofensivas contra a Bíblia e o cristianismo por estes classificarem a homossexualidade como pecado.
Porém nenhuma crítica foi direcionada ainda ao Corão, que contém os seguintes trechos referindo-se à relação homossexual:
‘ E Lot, quando disse a seu povo: ‘ Vós achegais à obscenidade, em que ninguém, nos mundos, se vos antecipou!’ Por certo, vos achegais aos homens (alusão as praticas homossexuais, disseminadas entre o povo de Lot), por lascívia ao invés de às mulheres. Sois, aliás, um povo entregue a excessos. ’ (7 :80, 81)
‘ Vos achegais aos varões deste mundo?’ ‘ E deixais vossas mulheres, que vosso Senhor criou para vós? Mas, sois um povo agressor. ’ (26 :165, 166)
‘ E lembra-lhes de Lot, quando disse a seu povo: ‘ Vós achegais à obscenidade, enquanto a enxergais claramente? ‘ ‘ Por certo, vos achegais aos homens, por lascívia, em vez de às mulheres! Alias, sois um povo ignorante. ‘ (27:54, 55)
Os versículos se referem à sociedade do Profeta Lot (as), o qual é citado no Corão como um enviado de Alá para advertir seu povo sobre práticas pecaminosas.
Aborto
A cultura islâmica tão apoiada por Wyllys também condena o aborto, citado pelo deputado como um tema que necessita da atenção da sociedade. Segundo ele, a legalização da prática
abortiva iria "evitar as mortes de milhares de moças que procuram o serviço ilegalmente".
"... E não mateis vossos filhos, com receio da indigência: Nós vos damos sustento, e a eles. (6:151) / ... quem mata uma pessoa, sem que esta tenha matado outra ou semeado corrupção na terra, será como se matasse todos os homens. (5:32)", diz o Corão sobre o aborto.
No Islam todo embrião possui os seguintes direitos:
• O direito a vida desde a concepção.
• O direito a uma boa nutrição.
• O direito a não sofrer danos (por cigarro, bebidas alcoólicas, drogas, ou qualquer substancia perigosa).
• O direito de pertencer a uma família.
• O direito de herdar de seus parentes de acordo com a legislação Islâmica.
• O direito a receber ajuda de qualquer pessoa fora de sua família.
Cristianismo
Ao contrário do que Wyllys afirma, o cristianismo não prega ou incita qualquer tipo de prática violenta contra homossexuais. Porém a Bíblia é clara ao afirmar que a homossexualidade é um pecado e vai contra o propósito natural do ser humano.
Em entrevista exclusiva ao Guiame, o pastor Arlei Lopes (ex-gay) falou sobre uma possível relação de paz entre a Igreja e os homossexuais.
O pastor também destacou que há forte resistência por parte do movimento LGBTT com relação aos homossexuais que se convertem.
"Acredito que sim [é possível que haja esta relação], desde que sejam respeitadas crenças, valores morais e espirituais de ambos os lados. Porém, infelizmente, as pessoas que deixaram a homossexualidade são discriminadas pela militância LGBTT, já que estes não aceitam a reorientação sexual, agindo de forma arbitrária e preconceituosa, ignorando uma minoria que já abandonou a homossexualidade. A questão não é apenas esta, mas também o fato de existir preconceito em relação à fé cristã, já que aqueles que a seguem, o fazem por livre escolha", destacou.
Desta forma, tal contexto pode indicar algumas possibilidades: Jean Wyllys não teve qualquer contato com o Corão ou tem mágoas com relação ao cristianismo.
Por João Neto - www.guiame.com.br