Por João Neto
Ele chegou chegou à marca de 10 álbuns gravados, sem a necessidade de promover o lançamento oficial de nenhum título. Fatores como este podem servir como prova do prestígio que o saxofonista André Paganelli tem no meio gospel. Após a conquista deste espaço tão bem colocado, o músico lançou o seu primeiro livro: ''Perfil do Adorador'' e decidiu dar uma atenção especial a este projeto. Um coquetel de lançamento da obra foi promovido na última sexta-feira, 3 de abril, na Assembléia Legislativa de São Paulo, recebendo amigos que não somente foram prestigiá-lo, mas também apoiaram o novo trabalho.
Em entrevista ao Guia-me, André não escondeu a satisfação de poder comemorar mais esta vitória ao lado daqueles que têm o seu apreço. ''Todos os momentos de Deus na nossa vida são maravilhosos e ficam ainda melhor quando a gente pode compartilhá-los com os amigos'', celebrou o músico e ainda confessou que aquela foi a primeira vez que promoveu o lançamento oficial de um trabalho seu. ''Eu nunca fiz o lançamento oficial de nenhum CD, porque além de gastar muitos recursos na produção dos trabalhos, quando o CD chegava as pessoas já estavam querendo. Mas com o livro é diferente. Deus, no momento dEle, no momento certo disse: 'Você vai fazer um lançamento com os seus amigos'. Porque a alegria é compartilhada, para contagiar as pessoas''.
Apoio pastoral
Compromisso. Foi com esta palavra que o Pr. Eli Fernandes definiu André Paganelli. Líder da Igreja Batista da Liberdade - a qual o músico freqüenta atualmente com sua família - o teólogo não exitou em citar as qualidades do saxofonista, não só como músico, mas também como servo de cristo. ''O André é uma ovelha muito preciosa, um rapaz muito inteligente, comprometido, com o Senhor e muito sério. A palavra que eu uso para o André traduz quem ele é: compromisso. É um cara de Jesus, com uma família de Jesus'', afirma.
O prefácio do ''Perfil do Adorador'' ficou por conta de Eli Fernandes, que fez questão de mostrar a satisfação que tal oportunidade lhe proporcionou. ''Eu diria que a bênção de ter André como ovelha é ter alguém capaz de produzir livros, textos, pesquisas e bibliografias que ele produz. Eu tive a honra de prefaciar este livro e, certamente o faria outra vez, porque li e vi nele um livro que pode fazer diferença como contribuição na vida das igrejas, para uma reflexão do ministério de música, que elas precisam fazer enquanto é tempo'', comemorou. Além do apoio de seu pastor, a obra de André também ganhou uma apresentação do Pr. e ministro de louvor Adhemar de Campos.
Prestígio
Conceituado no meio gospel, o saxofonista tem alcançado a admiração, não só daqueles que têm a música instrumental entre suas preferências, mas também entre profissionais que lidam com produções e premiações destas obras freqüentemente. O coordenador do Troféu Talento, Samuel Modesto, assumiu a sua admiração pelo seriedade do trabalho e a determinação de André Paganelli. ''O André Paganelli é um precursor da música instrumental no Brasil. Já vem há muitos anos solidificando e profissionalizando a música evangélica instrumental. Ser músico em um país como o Brasil é difícil. Ser músico evangélico é mais difícil ainda, imagine ser músico instrumental. Então ele é um guerreiro'', elogiou.
Colaboração e fotos: Getúlio Camargo