Com foco na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, o Ministério da Saúde lançou uma campanha voltada às prostitutas.
Um cartaz anuncia que 2 de junho é o Dia Internacional das Prostitutas e diz "Eu sou feliz sendo prostituta".
Deputados da bancada evangélica dispararam ataques à presidente Dilma Rousseff e cobraram esclarecimentos sobre a campanha.
Alexandre Padilha, ministro da saúde, recuou ontem (4), dizendo que a campanha ainda precisa de aprovação.
"O que o governo faz é um crime, é apologia à prostituição. O governo está patrocinando um crime ao defender essa conduta", disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO).
A deputada Liliam Sá (PSD-RJ) disse que a campanha representa um "desfavor à sociedade". "O que é isso? Ninguém é feliz sendo explorada sexualmente", afirmou.
Para o deputado João Campos (PSDB-GO), a campanha é mais uma prova que o governo Dilma Rousseff não cumpre promessas de campanha. "É uma campanha discriminatória. Esse é um governo que não preza pelos valores da família".
Irônico, Campos disse que já pode visualizar as próximas campanhas publicitárias do ministério. "Eu já vejo: Sou adultero, sou feliz. Ou incestuoso, siga-me. Ou sou pedófilo, sou feliz, sou realizado", completou.
Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos, disse ser a favor de pedir explicações sobre essa "famigerada campanha".
com informações da Folha de S. Paulo