Em seu mais recente artigo divulgado no Answer in Genesis (Respostas em Gênesis), o cientista cristão Ken Ham e fundador do blog escreveu sobre os supostos “ancestrais humanos” que sobreviveram à extinção dos dinossauros.
O que realmente significa um ancestral humano? Ham responde que tais ancestrais citados por sobreviverem ao impacto de um asteroide são considerados como “mamíferos placentários” que foram encontrados nas mesmas camadas rochosas que os dinossauros.
Será que essa história é verdadeira? Uma parte da resposta pode ser encontrada na ciência observacional e outra na ciência histórica, conforme Ham.
“Onde foram encontrados os mamíferos placentários no registro fóssil é um fato observacional. Podemos observar que certos mamíferos são encontrados em camadas particulares e que certos dinossauros também são encontrados nessas camadas”, explicou o cientista.
“Mas quando essas camadas foram colocadas ou quem eram os descendentes desses mamíferos placentários são questões de ciência histórica porque não estávamos lá para observar nada disso”, continuou.
Evolucionismo x Criacionismo
“A visão evolucionista, é claro, que se baseia nas ideias falíveis do homem sobre o passado, dizendo que um asteroide que atingiu a Terra supostamente deu início a uma cadeia de eventos que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos”, lembra Ham.
“E de acordo com um novo estudo [divulgado no Science Daily], pequenos mamíferos placentários conseguiram resistir à extinção e se diversificaram após o desaparecimento dos dinossauros. É por isso que estamos aqui hoje”, disse ainda usando a visão evolucionista.
Mas, do ponto de vista bíblico, o início de tudo está no relato de testemunha ocular da história que Deus nos deu em sua Palavra: “Nesta visão, a maioria dos fósseis — incluindo os dinossauros e esses vários tipos de mamíferos placentários — foram enterrados durante o dilúvio global dos dias de Noé”.
O asteróide que supostamente acabou com a era dos dinossauros atingiu a Terra durante o dilúvio — a cratera de impacto está no sedimento da inundação — e, embora certamente tenha causado estragos, não exterminou os dinossauros.
‘Mamíferos placentários não são nossos ancestrais’
Ham lembra que um casal de cada tipo de animais estava seguro a bordo da arca de Noé: “E esses tipos de mamíferos placentários não são nossos ancestrais. Após o dilúvio, esses mamíferos saíram da arca e rapidamente se diversificaram dentro de sua espécie, preenchendo vários ambientes ao redor do mundo”.
O cientista está falando dos subtipos dos animais, ou seja, da espécie canina surgiram várias raças de cães, da mesma forma ocorreu na espécie felina, gerando várias raças de gatos, e assim por diante.
Resumindo, o cientista chega à conclusão de que há dois pontos de partida diferentes quando se trata do tema “ancestrais” — a palavra do homem e a palavra de Deus.
“São duas interpretações muito diferentes sobre a mesma evidência”, disse o autor que acredita que os dinossauros nunca foram extintos e que as camadas onde os fósseis são encontrados não foram formadas há 66 milhões de anos e sim durante o dilúvio que a Bíblia descreve, fato que ocorreu há menos de 10 mil anos.