Assim como o fogo da sarça de Moisés não se apagava, a chama da compaixão de Cristo também não se esgotou na cruz. O calvário não é um vulcão extinto. Fogo eterno está lá para todos os que visitam espiritualmente aquele lugar.
Aquelas horas aterrorizantes da crucificação foram uma obra especial mas não um pico especial. O amor de Deus não tem picos ou vales, ondas ou planícies. Suas compaixões são constantes, “renovam-se a cada manhã” (Lam. 3:23).
A cruz não foi uma tentativa desesperada, frustrada e impulsiva para nos alcançar. Ela foi Seu plano original; a jornada de Cristo para Jerusalém e para a Cruz começou antes da fundação do mundo. Mas isso não foi o fim.
“Os discípulos então partiram e anunciaram a mensagem por todos os lugares. O Senhor os ajudava...” (Marcos 16:20). E Ele jamais parou de fazê-lo. O Senhor me faz ver as pessoas como Ele as vê da Cruz.
Jesus disse que tinha que fazer o trabalho daquele que o enviou (João 9:4). Seu imperativo me contagia. Seu Espírito me comunica um pouco da urgência de Seu desejo de que todo o mundo seja salvo. Ser parte desse trabalho é nosso maior privilégio. Cada dia termina com a sensação do melhor propósito e satisfação disponíveis a nós mortais.