"... porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração." (I Samuel 16:7b)
Quando aceitamos a Jesus, tornamos-nos novas criaturas. E como toda nova criatura, a curiosidade toma conta de nosso ser. O desejo de conhecer mais sobre Àquele que toma conta de nós invade nosso coração. Temos uma sede intensa de Deus. Nosso ser é tomado pela ânsia de mudar o mundo a nossa volta, e queremos que todos provem do amor desse Pai Celestial.
Com o tempo, esse sentimento tende a esfriar diante das batalhas diárias. Mas em algum momento explode novamente em nosso peito o desejo de Amar a Deus como inicialmente, com toda sua louca intensidade.
Creio que diante das situações da vida esse desejo vai e volta. Digo isso porque sempre tem um momento em que a gente se sente fraco. Mas, no meio o limite da fraqueza reencontramos aquela força e desejo de amar a Deus que tínhamos no início da caminhada e nos reerguemos.
O bom mesmo é que vivêssemos sempre intensamente e integralmente esse amor inicial, mas acredito que isso faça parte da natureza do ser humano. Até os grandes homens da bíblia tiveram seus altos e baixos.
Rei Davi, um grande artista na bíblia, relata suas oscilações em seus poéticos salmos. Neles Davi relata todos os sentimentos que deturpam sua alma, a alegria incontrolável, a fé e amor que sente por Deus, o medo e sofrimento diante das adversidades.
Em cada poema vemos quão humano Davi era, porque em seus poemas encontramos nossos sentimentos. Em cada versículo identificamo-nos num momento de nossa vida.
Por esse motivo concluo que Deus ama aquele que é sincero. Deus não deseja que sejamos perfeitos, pois Ele sabe que somos imperfeitos e instáveis. Mas nosso Pai deseja que em nossas orações, louvores, esquetes e expressemos aquilo que nosso coração sente de verdade naquele momento. E conforme nossa necessidade, diante de nossa sinceridade, Deus nos ajudará.
Fabricia Silv a é bacharel em publicidade e propaganda, arte-educadora e atriz cristã.
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