O pastor Joel Engel, que iniciou uma campanha de oração pelo Brasil juntamente com outros líderes e igrejas, incentiva “o povo a clamar” enquanto os números de óbitos pela Covid-19 aumentam, bem como os problemas sociais provocados pelas restrições do governo.
“Deus convoca seu povo para clamar em tempos de crise”, explica Engel ao Guiame. “Os profetas são chamados para entrar em juízo e confrontar principados e potestades que estão atrás da opressão”.
O que um pastor pode fazer em um momento como esse? Inspirado no relato bíblico de Êxodo, o pastor lembra que Deus convocou Moisés para confrontar o faraó por sua opressão, mas antes disso, o clamor dos israelitas havia chegado aos céus.
Por isso, Engel aponta 4 passos importantes para os pastores brasileiros:
1. Levar o povo a clamar;
2. Confrontar os opressores através da oração;
3. Levar o decreto de Deus às autoridades;
4. Ir às cortes celestiais e pedir a Deus para julgar os principados.
Na terça-feira (16), Engel iniciou uma jornada de jejum e oração de 20 dias com pastores, líderes e intercessores de todo o País. A campanha vai até a Páscoa, dia 4 de abril, com cristãos de diversas denominações e cidades brasileiras.
“Pedimos para Deus intervir nesta pandemia e salvar o Seu povo”, explica. “Oramos também para Deus julgar os principados que estão por trás dos governadores que estão em rebelião e oprimindo o povo de Deus”.
Como ser Igreja durante a pandemia?
Em um cenário de morte, caos e sofrimento, Joel Engel incentiva as igrejas a cumprirem a missão de Cristo. Com base no texto de 1 Timóteo, o pastor destaca como os cristãos podem agir em cumprimento de seu chamado:
Oração em favor das autoridades constituídas
Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. (1 Timóteo 2:1-2)
Neste momento, apresente em oração toda a composição do governo do Brasil: presidente, senadores, deputados, ministros, governadores, prefeitos, vereadores e juízes.
Pregação do Evangelho
Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus. (1 Timóteo 2:3-5)
Em tempos de crise, mais do que nunca, é preciso anunciar a salvação em Jesus Cristo e fazer cultos públicos de oração e clamor. “Nós não podemos parar de pregar, não podemos parar de orar nas ruas”, diz Engel.
Testemunhar
O qual se entregou a si mesmo como resgate por todos. Esse foi o testemunho dado em seu próprio tempo. (1 Timóteo 2:6)
Devemos testemunhar a obra de Jesus em nosso tempo, em todos os lugares, através de nossa fé e nossas obras.
Assumir sua posição em Deus
Para isso fui designado pregador e apóstolo mestre da verdadeira fé aos gentios. Digo-lhes a verdade, não minto. (1 Timóteo 2:7)
Cumpra o propósito para o qual foi designado. Os pregadores e apóstolos foram chamados para levar o povo à verdade.
Orar em público
Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem discussões. (1 Timóteo 2:8)
Aqueles que não foram alcançados pelo Evangelho, precisam ser atraídos pelo nosso clamor. Ore nas ruas, praças, ônibus e metrôs.
Por fim, Joel Engel cita uma sentença de Êxodo para governantes opressores: “Diga a Faraó: Assim diz o Senhor: ‘Israel é meu filho, meu primogênito. E eu digo a você: deixe o meu filho ir, para que me adore; mas, se você não quiser deixá-lo ir, eis que eu matarei seu filho, seu primogênito’” (Êxodo 4:22-23).