Duane e Peggy King sempre tiveram uma vida plena e feliz. Casados desde 1961, eles passaram a maior parte do tempo viajando e pregando o Evangelho como fundadores das “Missões Surdas”. Mas no início de 2010, Duane percebeu que algo parecia estar errado com Peggy.
“Havia um terrível olhar distante em seus olhos”, disse Duane. O filho de Peggy comentou: “Ele me dizia que ela tinha alguns ataques extremos de raiva se não conseguisse o que queria, e isso não era uma característica da minha mãe. Ela é uma das senhoras mais doces do planeta”, disse JD.
Christine, irmã de JD, também notou uma diferença. "Ela simplesmente não tinha o mesmo tipo de limites. Nós fomos ficando mais preocupados". Os médicos diagnosticaram Peggy com demência frontotemporal. Uma ressonância magnética revelou que o lobo frontal havia encolhido e havia buracos em todo o cérebro.
“Ela não vai fazer nada além de piorar”, disse o esposo. Um dos médicos chegou a dizer que “a melhor coisa que você pode fazer é orar para que ela morra rapidamente”.
Duane continuou: "Ela fugia, me mantinha acordado, eu não conseguia dormir, finalmente a colocamos na enfermaria. Nós cuidamos dela da melhor maneira que pudemos”, explicou.
"Eu me lembro de sentir como se estivesse perdendo minha mãe", disse Chris. "Mas, quando meu pai ficou ainda mais preocupado, comecei a sentir que estava perdendo ele também", pontuou.
Sem esperança
O prognóstico de Peggy, emitido pela comunidade médica, era de nenhuma esperança de recuperação. Então, os familiares procuraram outros parentes e amigos para a oração. “Orações por sua cura, orações de conforto para meu pai, orações de conforto para nós”, disse JD.
O esposo de Peggy disse: “Eu estava orando: 'Senhor, ajude-me a aceitar isso' e houve um dia em que eu disse que aquilo era muito mais do que eu poderia suportar. Nesse mesmo dia, Peggy começou a melhorar”. Desde aquele dia, não só Duane percebeu uma diferença no comportamento e nas habilidades motoras de Peggy, como também os médicos.
No Natal daquele ano, os médicos e a equipe da unidade de memória concordaram que Peggy estava bem o suficiente para ser dispensada e mandada para casa. "Ela começou a cozinhar e conseguiu seguir uma receita. Ela tocou piano. Aquele olhar terrível e distante desapareceu de seus olhos”, disse Duane.
Um dos médicos disse: “Eu já tratei centenas de pacientes e ninguém melhorou. Isso é um milagre”. Embora uma tomografia computadorizada mostre que Peggy ainda tem um cérebro anormal, sua condição nunca regrediu e ela nunca teve que retornar à unidade de memória. Sua família diz que eles devem tudo a Deus e ao poder da oração.
"No começo eu estava com medo de voltar", disse Peggy com honestidade. “Mas me fez muito bom. Isso é mais que um milagre. Deus está me deixando viver normalmente com um cérebro anormal. Deus é bom e maravilhoso”, finalizou.