Um homem no Tennessee (EUA) foi impedido de ler sua Bíblia em uma calçada devido a uma ordem da cidade. Paul Johnson, que está sendo apoiado pelo First Liberty Institute e pelo Center for Religious Expression, argumentou que a regulamentação viola seus direitos de liberdade religiosa.
A CBN News informa que as entidades que estão dando suporte a Paul enviaram uma carta às autoridades da cidade de Sweetwater, Tennessee. O próprio idoso expressou seus pensamentos sobre a situação: "Fiquei chocado que uma cidade tenha uma lei que proibia qualquer um de ler a Bíblia em uma calçada pública, por não ter a permissão da cidade”, colocou ele.
“Tudo o que eu quero fazer é contar às pessoas sobre o amor de Jesus lendo minha Bíblia, mas fiquei preocupado por correr o risco de ser preso por fazer isso", salientou. A carta enviada aos funcionários da cidade solicita que a portaria seja revogada porque é "excessiva e inconstitucional", além de "desatualizada".
"Porque ele não pode entrar no campo missionário e ir pelo mundo para pregar o Evangelho, Paul faz isso em qualquer lugar que seja próximo onde mora", disse Chelsey Youman, conselheira da First Liberty, em entrevista à CBN News.
A carta também informa os funcionários da cidade de que Johnson tentou obter uma autorização para pregar e ler a Bíblia em público, mas que ele teve seu pedido negado. A carta conclui exigindo que Johnson seja permitido "para compartilhar pacificamente suas crenças religiosas em eventos futuros sem impor o requisito de permissão inconstitucional".
Chelsey Youman disse que em agosto, Paul queria compartilhar o Evangelho. "Mas quando ele chegou e estava em uma calçada pública, onde realmente não incomodava ninguém, a polícia apareceu e disse que ele não tinha permissão para expressar qualquer opinião, além de seus pontos de vista".
"Então, depois disso, ele foi buscar uma licença do escritório da cidade, e eles negaram", continuou. "Então, essencialmente, a cidade de Sweetwater, Tennessee, proíbe toda a expressão pública em qualquer uma das suas calçadas, o que é inconstitucional". A carta de demanda afirma que Johnson decidiu obter essa permissão para falar um festival, que aconteceria um mês depois.