O favor de Deus e a consciência dos cristãos em relação à política estão marcando as mudanças no país, de acordo com o apóstolo Hudson Medeiros, líder do ministério Brasil de Joelhos, em Brasília.
“Nós tivemos agora na eleição o favor de Deus para a nação votar de maneira diferente. A Igreja participou muito disso. Houve uma consciência sobre a necessidade da participação política para defender princípios e valores. E agora a Igreja tem a responsabilidade de exercer o seu papel de trazer a influência desses valores para as leis”, disse Medeiros em entrevista ao Guiame.
Além de expressar seus valores na sociedade, Hudson acredita que a Igreja tem poder de introduzir os princípios do Reino de Deus nas famílias. “A Igreja tem a porta para a família, então ela pode trazer o resgate desses valores no ambiente familiar. Ela pode batalhar para que pais e filhos tenham seus corações reconciliados e possam conversar sobre esses valores”.
Alinhamento com Israel
Uma das grandes expectativas para o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), é a mudança da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo a cidade como capital de Israel.
Segundo Hudson, o alinhamento político com Israel pode trazer impactos positivos para o Brasil. “A nação de Israel é chave para o mundo. Esse conceito de uma nação aliançada com Deus é muito forte, e os cristãos têm entendido isso”, observou.
“[É preciso] apoiar o Estado judeu, apoiar os judeus em todo lugar onde estiverem, orar por eles, mas principalmente ter um alinhamento, porque [Israel] é uma nação abençoada, tem muita tecnologia, muita inovação. O Brasil terá vários desafios em segurança e Israel é importantíssimo para isso”, acrescentou.
“As profecias bíblicas, para os cristãos, apontam que quem abençoa Israel também é abençoado. Como Igreja, nós defendemos que as relações com o Estado de Israel sejam normalizadas e que o Brasil realmente tenha um vínculo forte de cooperação em várias áreas. Espiritualmente, a Igreja do Brasil já visita, honra e investe na nação. Nós queremos que essa seja uma posição também do Estado brasileiro”, completou Hudson.