Jovem se volta para Jesus após ser presa por engano no RJ: "Propósito de Deus”

Lívia Ramos de Souza, de 19 anos, estava fazendo uma entrevista de emprego quando foi detida em uma operação da Polícia Civil.

Fonte: Guiame, com informações de O Globo Atualizado: segunda-feira, 26 de junho de 2023 às 19:48
Lívia Ramos de Souza estava fazendo uma entrevista de emprego quando foi detida. (Foto: Reprodução).
Lívia Ramos de Souza estava fazendo uma entrevista de emprego quando foi detida. (Foto: Reprodução).

Lívia Ramos de Souza, de 19 anos, não imaginava que acabaria na prisão ao sair de casa para uma entrevista de emprego, no dia 5 de julho, na cidade do Rio de Janeiro.

A jovem estava disputando uma vaga de consultora de vendas na Icon Investimentos, quando a Polícia Civil deflagrou uma operação contra a empresa, investigada por um esquema de golpes de consórcio.

Lívia e mais 17 funcionários foram detidos em flagrante e levados para a delegacia. “Eu só sabia chorar. Não queria ser presa, não entendia o que estava acontecendo. Fui fazer um treinamento, a vaga nem estava garantida, e fui levada presa com pessoas que não conhecia. Contei pra minha mãe, mas sem me alongar muito porque a ligação tinha que ser rápida”, lembrou ela, em entrevista ao O Globo.

Naquele mesmo dia, Lívia e outras 12 mulheres foram levadas para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho. A jovem contou que, durante o caminho, orou pedindo que Deus a protegesse.

Afastada de Deus

Durante os 16 dias em que ficou presa no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, Lívia se voltou para Jesus.

Crescida na igreja, ela estava afastada dos caminhos do Senhor desde a adolescência, quando passou a andar com más companhias.

“Eu pensava: ‘Deus me colocou ali dentro por um propósito’. Me reconectei com Ele ali, quando não tinha mais nada”, testemunhou.

Segundo Lívia, ela contou sua história às detentas, que a ajudaram a se acalmar e a não sentir medo na cadeia. 

“As mulheres disseram que ia dar tudo certo, que havia muitas provas a meu favor, que nada de ruim iria acontecer comigo ali dentro. Eu acreditei, não tive medo delas, não me senti ameaçada”, afirmou.

No dia 20 de junho, a Justiça ordenou a libertação de Lívia e dos funcionários da empresa, por não haver provas o suficiente para a prisão.

Hoje, em casa com a avó e a mãe, a jovem diz que vai está focada em conquistar seu sonho: uma vaga para cursar Pedagogia.

“Eu vivia uma vida errada, com pessoas erradas. Agora vai ser diferente, vou me controlar, ficar em casa com a minha família, focar nos estudos”, declarou ela.

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