Uma pesquisa recente, divulgada neste mês pela Missão Sepal, revelou o perfil dos “desigrejados” no Brasil. O termo é usado para pessoas que se declaram evangélicos mas que não estão frequentando uma igreja atualmente.
Entre a parcela evangélica no país, 6,9% são não frequentadores. No estado de São Paulo a taxa é maior, chegando a 14,2%.
De acordo com a pesquisa do Datafolha, a maioria dos cristãos que não participam de uma denominação são homens (10,7%), enquanto as mulheres desigrejadas representam 5,8%.
Já em relação à faixa etária, os jovens de 16 a 34 anos correspondem à maioria dos não frequentadores.
O estudo apontou que 12,5% dos desigrejados são jovens de 16 a 24 anos e 12,1% são jovens adultos de 25 a 34 anos. Seguido pela geração mais velha de 35 a 44 anos (5,7%). A faixa etária com menos não frequentadores é a de 45 a 59 anos. Pessoas com mais de 60 anos correspondem a 5% dos que deixaram a igreja.
Em comparação com o nível de escolaridade, a pesquisa mostrou que a maior parte dos não frequentadores possuem ensino superior (13,7%). Já entre os que possuem ensino médio, 9% são desigrejados.
“Esse dado sugere que o aumento do nível educacional pode estar associado ao afastamento das comunidades de fé”, comentou a Missão Sepal, em postagem no Instagram.
Analisando a renda familiar dos evangélicos que deixaram a igreja, 9,3% possuem renda de 2 a 5 salários mínimos, 7% têm uma renda familiar de 5 a 10 salários e 6,4% possuem uma renda de até 2 salários mínimos.
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