Ataques armados na Colômbia acontecem com frequência, afetando a estabilidade da nação que ocupa o 30º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2022, conforme a Portas Abertas.
Esses ataques são considerados “ações de grupos ilegais”, entre eles guerrilheiros, paramilitares e traficantes de drogas. Normalmente, os atingidos são civis e oficiais das Forças Armadas.
Os criminosos bloqueiam estradas, forçam estabelecimentos a fecharem e, automaticamente, alunos de escolas e faculdades têm suas aulas suspensas.
Sobre os ataques
Uma das maiores ondas de ataques deste ano aconteceu em fevereiro, quando Dairo Antonio Úsuga, conhecido como “Otoniel, o homem mais procurado na Colômbia”, foi extraditado.
Sua extradição desencadeou a retaliação por parte do Clã do Golfo, uma organização ilegal armada que ele liderava.
Depois, no dia 5 de maio, esse grupo conhecido por muitos outros nomes, circulou um panfleto que anunciava o decreto de um ataque armado em quatro dias.
O aviso dizia que era proibido abrir as lojas ou fazer qualquer tipo de movimentação. A declaração terminava com a ameaça de “consequências desfavoráveis” para aqueles que não obedecessem a essas regras.
Como a Igreja é afetada
Conforme as autoridades nacionais, desde que os ataques começaram na última semana, já ocorreram mais de 100 incidentes terroristas desses grupos, entre eles, queima de veículos, incêndio de empresas, desalojamentos e assassinatos.
As igrejas são diretamente afetadas por essas medidas e ações extremistas. Estima-se que no dia 8 de maio, mais de 2 mil igrejas não puderam celebrar os cultos de domingo como fazem tradicionalmente.