Ativistas pró-aborto tentam incendiar igreja na Colômbia

Feministas encapuzadas tentaram incendiar a Catedral de Bogotá, em protesto a favor do aborto.

Fonte: Guiame, com informações de El País e ACI DigitalAtualizado: segunda-feira, 3 de outubro de 2022 às 12:02
Abortistas atacaram a Catedral de Bogotá. (Foto: Twitter/Claudia Lopez)
Abortistas atacaram a Catedral de Bogotá. (Foto: Twitter/Claudia Lopez)

Um grupo de mulheres encapuzadas tentou incendiar a Catedral de Bogotá, na quarta-feira passada (28), no mesmo dia em que manifestantes saíram às ruas da Colômbia em protesto a favor do aborto.

O ataque à igreja localizada na Plaza de Bolívar, no centro de Bogotá, foi filmado e gerou indignação nas redes sociais. Nos vídeos, é possível ouvir as mulheres protestando contra a religião católica e uma delas grita: “Morte à igreja”. 

No Twitter, a prefeita de Bogotá, Claudia López, denunciou o ataque e pediu à Polícia Nacional que tomasse medidas legais contra as vândalas.

“Isso é vandalismo. Tem e merece sanção social e legal. Recebi este vídeo pelo próprio comandante da polícia. Porque, em vez de gravar, não aplicaram o protocolo distrital e a lei? Eu pergunto com respeito: vocês têm a ordem do seu comando nacional para deixarem fazer e soltar?”, disse López.

Por sua vez, o general de polícia, Henry Sanabria, confirmou que a polícia agiu diante do vandalismo.

“Sim, a polícia agiu, se não, a entrada da Catedral teria sido queimada. A ação da polícia foi enquadrada na Constituição e na lei. Quatro pessoas foram detidas. Será realizada uma audiência, elas vão responder por danos à propriedade alheia, violência contra um funcionário público, arremesso de objetos perigosos e tumulto”, disse Sanabria à Blu Radio.

A bancada Pró-Vida do Congresso da Colômbia, formada por 54 deputados e senadores de diversos partidos, também condenou o ataque.

“Rejeitamos os atos de violência e intolerância que ocorreram ontem por um grupo de manifestantes em defesa do aborto. Os ataques contra os fiéis e a tentativa de incineração das portas da catedral primaz da Colômbia são inaceitáveis”, disseram em comunicado nas redes sociais.

Os parlamentares pediram ainda sejam tomadas medidas “para que a discussão sobre o aborto não seja utilizada como instrumento de perseguição religiosa e muito menos de violência. É urgente conhecer estas medidas e verificar a sua eficácia”.

“Exigimos respeito pela dignidade humana, liberdade de pensamento e liberdade religiosa. Nós que acreditamos na vida vamos lutar por ela, vamos lutar pelo direito de nascer, vamos lutar pela família, vamos lutar por um país pacífico onde a reconciliação, o diálogo e a tolerância sejam a nossa bandeira”, disseram.

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