Muçulmano que invadiu conferência cristã com arma é acusado de "ameaça terrorista"

Ehab Abdulmutta Jaber invadiu uma conferência cristã alegando que o evento era antimuçulmano. Ele ainda ameaçou os cristãos com palavras como "esteja apavorado" ao exibir armas em transmissão ao vivo.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: terça-feira, 25 de abril de 2017 às 17:09
Jaber também foi indiciado por possuir metanfetaminas. (Foto: Reprodução).
Jaber também foi indiciado por possuir metanfetaminas. (Foto: Reprodução).

Um homem muçulmano que ameaçou cristãos enquanto segurava uma arma em um vídeo ao vivo no Facebook nos EUA foi acusado. Ehab Abdulmutta Jaber, de 45 anos, disse aos participantes de uma conferência cristã em Sioux Falls, Dakota do Sul, que eles deveriam "ficar assustados" e "apavorados" enquanto ele exibia a arma na transmissão ao vivo.

As acusações, que inclui "ameaça terrorista", podem resultar em prisão por no máximo cinco anos ou o pagamento de uma multa no valor de 10 mil dólares (o equivalente a 31.635 reais).

Jaber também foi indiciado por possuir metanfetaminas depois que a polícia descobriu a droga juntamente com mais armas de fogo em sua casa.

Ele foi escoltado para fora do Worldview Weekend Christian Conference em Dakota do Sul, no dia 9 de abril, depois que o pessoal da segurança o viu gravando um vídeo do evento enquanto segurava uma arma, de acordo com o site Christian Post.

O pessoal da segurança então percebeu que ele tinha ido para o estacionamento e que havia iniciado uma transmissão ao vivo em sua conta no Facebook onde ele exibia armas e emitia ameaças com profanidades.

Argumentos

O oficial de polícia de Sioux Falls, Sam Clemens, disse inicialmente que não haveria acusações contra Jaber, já que ele tinha permissão para todas as armas de fogo. "Ele tinha um monte de armas com ele, mas ele não estava quebrando nenhuma lei", disse Clemens. "Ele não ameaçou ninguém diretamente, ele não ameaçou nenhum grupo de pessoas, e não é ilegal carregar armas".

Jaber disse mais tarde ao KDLT News que estava chateado por causa do evento, que ele afirmou ter sido "marcado" como uma manifestação antimuçulmana. "Havia crianças, homens, mulheres de todas as idades", disse ele. "Foi como um piquenique familiar que veio odiar todos os muçulmanos".

Ele acrescentou: "Eu não fui lá porque era uma conferência cristã, fui lá porque era antimuçulmano e estava curioso". Ele também alegou que não foi escoltado para fora do evento, mas que deixou por sua própria iniciativa. "Eu já estava saindo do evento. Eu não fui machucar ninguém, então eu fui embora", disse Jaber.

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