O primeiro grande evento astronômico de 2019 está prestes a ser visto pelo mundo no próximo fim de semana. O eclipse lunar total acontecerá entre a noite de domingo (20) e a madrugada de segunda (21), coincidindo com uma fase de aproximação da Lua com a Terra, chamada de Superlua.
Este será o último eclipse total até o ano de 2021, o que torna o evento interessante para cientistas e profético para estudiosos da Bíblia. O fenômeno poderá ser visto em todo o Brasil entre 1h34 e 4h51 no horário de Brasília de domingo para segunda.
Entre 2014 e 2015, houve quatro eclipses totais da Lua, que ficaram conhecidos como tétrade. De acordo com o pastor Mark Biltz, o mesmo fenômeno irá se repetir este ano e pode ter sinais proféticos, especialmente relacionados à nação de Israel.
“Existem alguns padrões incríveis que vão além da coincidência”, disse Biltz à WND. Para isso, ele usa como base Gênesis 1:14, que diz: “Haja luminares no firmamento do céu para separar o dia da noite. Sirvam eles de sinais para marcar estações, dias e anos”.
O pastor observou que as Luas de Sangue de 2014 e 2015 coincidiram com festas judaicas. O eclipse deste mês, afirmou, acontece dois anos após a data da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — que se tornou um governo chave para Israel.
“Trump nasceu na noite de 14 de junho de 1946, 15 minutos depois de um eclipse lunar total e 700 dias antes do estabelecimento do Estado de Israel. Quando foi empossado como presidente em 20 de janeiro de 2017, ele tinha 70 anos, sete meses e sete dias”, avaliou.
Biltz acredita que, do ponto de vista bíblico, acontecer duas Luas de Sangue no mesmo feriado bíblico é muito significativo. “A Bíblia diz que tudo deve ser firmado com duas ou três testemunhas. De fato, a Bíblia diz em Salmos 89:35-37 que o pacto de Deus com Israel e com o Rei Davi é eterno, e que o Sol e a Lua são ‘testemunhas fiéis’ no céu confirmando isso”.
Festas judaicas e Terceiro Templo
Em 2014 e 2015, o fenômeno aconteceu consecutivamente durante o Tu Bishvat, que celebra o ano novo das árvores no calendário judaico. Segundo o calendário bíblico, a festa acontece durante o mês de Shevat, ocorrendo geralmente em janeiro-fevereiro.
Diante disso, Biltz usou a referência dos cavalos citados em Apocalipse e comparou aos cavalos citados em Zacarias 1:7-8: “No dia vigésimo quarto do décimo primeiro mês, o mês de Shevat, no segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio ao profeta Zacarias: [...] Durante a noite tive uma visão; apareceu na minha frente um homem montado num cavalo vermelho. Ele estava parado entre as murtas num desfiladeiro”.
“Aqui vemos que a visão do cavalo vermelho (que vem para tirar a paz da terra, segundo Apocalipse) ocorre no mês de Shevat, o mês das árvores, e vemos que ele está entre as murtas apenas 9 dias depois de Tu Bishvat”, observou o pastor.
“Vemos a visão dos cavalos vermelhos acontecendo no final do cativeiro de 70 anos na Babilônia e no segundo ano de Dario, no mês de Shevat. Então aqui estamos nós, no final do 70º aniversário de Israel como uma nação, profeticamente florescendo como uma figueira, no mês de Shevat, onde temos uma Lua de Sangue, no final do segundo ano da administração Trump, que foi comparado a Dario e Ciro”, comparou Biltz.
Com base em todas essas informações, o pastor acredita que 2019 poderá abrir portas para a reconstrução do Terceiro Templo em Jerusalém. “Espero que este ano haja uma proclamação para reconstruir novamente o Templo e torná-lo um local de oração para todas as nações”, disse ele.
Biltz acredita que Deus está dizendo às nações que os limites de Jerusalém não podem ser determinados pelo homem. “Não estou dizendo que é o fim do mundo ou que qualquer coisa acontecerá no dia 20. Estou dizendo que os padrões mostram que poderá acontecer uma guerra no Oriente Médio, mas Israel sairá vitorioso e poderemos ver uma declaração para a reconstrução do Templo”.