Pastor tem igreja invadida e é preso por "extremismo" ao ser visto com livro cristão

O pastor foi acusado de "extremismo" por ser visto com o livro "Mais que um Carpinteiro", do evangelista Josh McDowell. Canções do hinário também foram consideradas extremistas.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: sexta-feira, 28 de abril de 2017 às 19:51
A polícia invadiu a igreja do pastor e chegou a agredir os membros. (Foto: Reprodução).
A polícia invadiu a igreja do pastor e chegou a agredir os membros. (Foto: Reprodução).

Um pastor no Tajiquistão foi preso sob acusações de "extremismo" por possuir um livro de um conhecido autor cristão dos Estados Unidos. Bakhrom Kholmatov é pastor na Igreja protestante Sunmin Sunbogym (Boa Nova da Graça), cujas congregações foram invadidas pela polícia. Ele foi preso em sua igreja, de Khujand em abril.

A igreja é uma congregação registrada oficialmente. No entanto, de acordo com o site de notícias “Forum 18”, as autoridades pressionaram a congregação na tentativa de fechá-la. Os oficiais insultaram os crentes gritando e proferindo palavras de baixo calão. Eles exigiram que os crentes renunciassem à fé e deixassem a Igreja, disseram os membros da congregação.

Eles alegaram que alguns foram espancados e outros forçados a sair. De acordo com o Forum 18, oficiais da polícia disseram aos membros que as palavras de hinos e livros cristãos, incluindo a obra "More Than A Carpenter" (Mais que um Carpinteiro, em tradução livre) do autor americano Josh McDowell, eram "extremistas".

Entre os hinos "extremistas" estavam aqueles com letras dizendo: "Louvado seja Deus, oh país ímpio", "O exército de Deus está marchando" e "Nossa luta não é contra carne e sangue". Os membros da Igreja contaram que as palavras dessas canções são referências a textos da Bíblia.

Incoerência

Representantes do comitê oficial de literatura religiosa disseram ao Forum 18 que não havia nenhuma lista de livros proibidos no país e que cada livro foi avaliado em seus méritos.

Autoridades na capital Dushanbe também fecharam dois jardins de infância onde os cristãos protestantes estavam empregados. "Em um jardim de infância as autoridades encontraram um livro de canções para corais natalinos", relatou o Forum 18. "O outro foi fechado apenas porque eles descobriram que os cristãos trabalhavam lá".

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