O culto que começou na quarta-feira passada (8) e não parou, na Universidade de Asbury, que fica na zona rural de Kentucky, nos EUA, chamou a atenção dos cristãos de várias partes do mundo.
Muitos testemunham se tratar de um novo “avivamento” e um “mover de Deus” tão esperado e necessário nos dias atuais. Outros são mais cautelosos na interpretação.
“Precisamos ter uma visão clara do que de fato é um avivamento — é a intervenção divina no curso normal das coisas espirituais, é Deus se revelando ao homem em terrível Santidade e Poder irresistível”, escreveu o pastor Luiz Hermínio em seu Instagram ao citar Arthur Wallis, um professor bíblico itinerante.
Para ele, o avivamento é quando Deus entra em cena e as personalidades humanas são ofuscadas: “É o homem se retirando para segundo plano porque Deus entrou em campo. É o Senhor desnudando seu braço e trabalhando com poder extraordinário sobre o santo e o pecador”.
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‘É um avivamento extraordinário’
Para o pastor Lamartine Posella, que está nos EUA, o que está acontecendo é “um avivamento extraordinário”.
“Tem uma multidão lá, a igreja está lotada e o povo continua adorando. Eu tô muito alegre, porque estou aqui nos EUA há um tempo e sei que está acontecendo uma coisa linda”, comentou.
“Temos que inspirar essa geração, que é uma geração de resistência. A igreja é uma resistência ao espírito do Anticristo”, ele destacou durante uma breve live em seu canal no YouTube.
‘Oremos por um legítimo mover de Deus’
O pastor e professor Augustus Nicodemus lembrou que na história da igreja há grandes avivamentos espirituais: “Houve um efeito em nações inteiras, mudando a cultura, influenciando a política, bem como as artes e a educação”.
“Avivamentos verdadeiros trazem arrependimento, confissão de pecados, mudança de vida, amor pelas Escrituras, apego às grandes doutrinas da Graça, paixão pelos perdidos, zelo missionário, coragem evangelística, tudo isso seguido da conversão de pecadores, de gente que era perseguidor da igreja, daqueles que eram endurecidos e cheios de ódio contra o Evangelho”, mencionou.
Ao falar em avivamento, Nicodemus lembra do Brasil e observa que, de acordo com essa análise, fica evidente que os brasileiros ainda não experimentaram um verdadeiro avivamento espiritual, em escala nacional. “Oremos por um legítimo mover de Deus em nosso meio”, disse.
‘Prepare-se para a grande colheita’
Através de um post em seu Instagram, o pastor Carlito Paes, líder da Igreja da Cidade, em São José dos Campos, disse que Deus está se movendo pelo seu Espírito em todo o mundo.
“O que está acontecendo na Asbury University, nos EUA, é só o começo. Como sempre falo: o avivamento não acontece quando o fogo cai e sim quando ele se espalha”, escreveu.
“Prepare-se para a grande ‘Colheita’. Está começando! O fogo de Deus está se espalhando pelo mundo para a grande colheita global. Você crê nisso? Você diz SIM para o Senhor onde estiver?”, questionou.
“Você não precisa ir para o Kentucky, porque o avivamento do Senhor é para todos, em todos os lugares, para este tempo. Seja labareda deste fogo em sua cidade, universidade e igreja. Grandes coisas estão por vir e o Espírito está levando profetas, apóstolos, avivalistas, reformadores, artistas, adoradores, para se posicionarem. Você diz sim?”, Carlito pergunta.
‘Deus, opera o teu querer em nós’
Descrevendo como “a maravilhosa presença”, o pastor e cantor da Igreja Lagoinha, André Valadão, também comentou em seu Instagram: “1970 e agora novamente 2023. O que está acontecendo na Universidade de Asbury em Wilmore, Kentucky, é maravilhoso”.
“Deus não desistiu do seu povo! Deus atende ao clamor. Deus está vivo. Ele é real. E está se revelando poderosamente num ambiente universitário e tocando as nações”, escreveu ainda.
“Oh Deus derrama em nossa geração da Tua presença ao ponto de não termos o controle, sim, oh Deus vira-nos de cabeça pra baixo e opera o teu querer em todos nós”, resumiu.
'Adoramos por 6 horas, como se fossem 15 minutos’
“Eu vi muito ceticismo online sobre o que está acontecendo na Asbury University agora. Para ser honesto, eu também estava um pouco cético”, disse o pastor e cantor Adhemar de Campos.
“Eu estava com medo de chegar a Asbury, medo de ser uma perda de tempo. Estou tão feliz por estar errado. Não é a Toronto ou Brownsville dos anos 90. Isso não é shofar, pó de ouro e penas de anjo. A presença de Deus é tão gentil, reconfortante, calorosa e, ainda assim, revigorante e fortalecedora”, citou.
“Nós adoramos por 6 horas seguidas e parecia que apenas 15 minutos se passaram, como se o tempo desacelerasse ou parasse nesse mover de Deus. Sem exageros”, ele comentou.
Portanto, não vá a isso se estiver esperando que um autoproclamado apóstolo ou profeta o chame e o faça rolar no chão por algumas horas. Não é isso”, ele disse.
O pastor disse que agora sente vontade de voltar e o mais rápido possível: “A presença de Deus, o som do choro quando as pessoas encontram Jesus, as pessoas chegando à fé, adorando por horas e não se sentindo esgotadas”, relatou.
‘Que essa pequena fagulha incendeie uma geração’
“Oro para que essa pequena fagulha incendeie uma geração de paixão e amor por Jesus”, escreveu o pastor Lipão ao se manifestar sobre o culto em suas redes sociais.
“Existem vários relatos marcantes do que Deus está fazendo no meio das pessoas que lá estão, além da informação de outras muitas pessoas que estão se dirigindo para esse culto”, ele mencionou.
Eu particularmente não me apresso e nem mesmo julgo necessário uma rotulação de avivamento, mas simplesmente me alegro, porque em uma nação onde grande parte das pessoas têm dificuldade de ficar 1 hora em um culto semanal, ficar 100 horas já é algo glorioso”, continuou.
“Além do mais tenho orado nos últimos tempos por um reavivamento da obra do Senhor nesta geração, e quero crer que pelo menos isso é um sintoma de algo que Deus está fazendo”, refletiu.
“Um foco de avivamento começou a acontecer nos EUA e se não for o Espírito de Deus isso não acontece”, também comentou o pastor Wagnão em seu canal no YouTube. Para ele esse é o início de “um despertar para a igreja americana”.