Uma tempestade geomagnética extrema atingiu a Terra às 11h37 do domingo (24). O evento causado por uma ejeção de massa coronal (CME), que rompeu a magnetosfera terrestre, foi classificado como G4, considerada severa.
De acordo com notícias do site Olhar Digital, que usou como fonte o Space Weather, como resultado da tempestade solar, “as auroras podem ser vistas em algumas partes do mundo”.
Conforme lembra o veículo, a tempestade chegou antes do previsto e trata-se do resultado de uma forte erupção solar dupla, gerada por algumas manchas solares. Pelas previsões, a tempestade deveria acontecer hoje (25).
‘Possibilidade de tempestade geomagnética’
“Uma tempestade geomagnética nível G4 (em uma escala cujo ápice é G5) é considerada bastante extrema e entre as possíveis consequências estão interferências em sinais de rádio, aumento da força de arrasto de satélite e o surgimento de auroras”, explica.
Até o momento, apenas as auroras puderam ser observadas. “Se o jato estiver voltado para a Terra, a magnetosfera do planeta desvia a maioria das partículas, embora algumas consigam penetrar na atmosfera ao seguir as linhas magnéticas, especialmente nas regiões polares, gerando a tempestade geomagnética”, continua.
Sobre o “Evento de Carrington”
Durante um estudo liderado por Ciaran Beggan, do Serviço Geológico Britânico (BGS), pesquisadores concluíram que a última tempestade solar foi mais intensa do que o esperado.
Conforme notícias do portal Terra, registros do campo magnético terrestre mostraram que a tempestade solar de 1859, conhecida como o “Evento de Carrington”, foi duas vezes mais intensa do que se pensava.
“Beggan e seus colegas trabalharam com registros do Evento, feitos por dois observatórios em Londres, e concluíram que a intensidade e velocidade de mudança do campo magnético da Terra indicam que Carrington teve intensidade observada uma vez a cada 100 anos, ou até uma vez a cada mil anos”, concluiu.