Ativistas cristãs são processadas por Nova York após protestos em clínicas de aborto

As ativistas Bevelyn Beatty e Edmee Chavannes foram processadas pela procuradora-geral do estado de Nova York.

Fonte: Guiame, com informações da Associated PressAtualizado: quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021 às 12:29
Bevelyn Beatty (à esquerda) e Edmee Chavannes (à direita) foram processadas pela procuradora-geral do estado de Nova York. (Foto: Bevelyn Beatty)
Bevelyn Beatty (à esquerda) e Edmee Chavannes (à direita) foram processadas pela procuradora-geral do estado de Nova York. (Foto: Bevelyn Beatty)

A procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, abriu na terça-feira (9) um processo contra duas manifestantes pró-vida, que têm realizado protestos em frente a clínicas de aborto.

No processo, as ativistas Bevelyn Beatty e Edmee Chavannes são acusadas de “atividades obstrutivas, ameaçadoras, assediadoras e violentas” em uma clínica da Planned Parenthood em Manhattan.

A procuradora-geral disse ainda que Beatty e Chavannes têm bloqueado frequentemente a entrada de pacientes na clínica, violando as leis de acesso, e ameaçado pacientes e funcionários.

De acordo com a denúncia, as duas têm comparecido à clínica quase todas as semanas desde o início de 2019, ficando próximas de pacientes e funcionários da clínica sem máscaras, durante a pandemia.

Nesta quarta-feira (10), Bevelyn Beatty fez um breve comentário sobre o processo no Facebook: “Horrível! Mas abençoada pela perseguição”.

Em junho de 2020, Beatty e Chavannes foram algemadas por violar as diretrizes de distanciamento social do lado de fora de uma clínica de aborto em Nova York. A ação foi chamada de “duplo padrão”, já que os protestos pela morte de George Floyd reuniram multidões nas ruas dos Estados Unidos.

Bevelyn Beatty e Edmee Chavannes são fundadoras do Ministério At The Well e têm feito manifestações, orações e pregações em frente a clínicas de aborto no país.

Elas são acusadas de fazer ameaças verbais e praticar violência física, como empurrar e dar tapas em acompanhantes de pacientes, bem como bater na mão de um funcionário da clínica. As ativistas ainda não se manifestaram sobre as acusações.

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