O homem que escreveu a ‘Bíblia dos Dias Modernos’, que substitui "Deus" pelo rapper Kanye West, rebateu as críticas que recebeu do público cristão, afirmando que seu livro não tem a intenção de ofender a religião.
A princípio, o Livro de Yeezus foi recebido por alguns como brincadeira nos Estados Unidos, até que se iniciaram as venda online no da semana, e um de seus três autores confirmou sua autenticidade.
Em entrevista ao The Christian Post, o autor, que preferiu não revelar sua identidade, se defendeu das críticas de cristãos que consideram o livro blasfêmia. “Acho que qualquer boa nova mensagem que gera uma espécie de polêmica, e contradiz o entendimento antigo do mundo, não passou sem perturbar ninguém. O fato das pessoas decidirem ficar chateadas é sua própria escolha. Se eu aborrecer alguém não vou pedir desculpas por isso, mas é claro que eles têm uma razão legítima para estarem chateados, porque é a sua fé.”
“Você sabe, todos nós apreciamos a música de Kanye. Acho que, de certa forma, todos nós o admiramos como uma figura cultural popular e isso não para qualquer um. Dizer que estamos 100% dedicados a ele em forma de adoração religiosa é provavelmente impreciso e um grande exagero, que nunca foi nossa intenção”, explica o autor.
O autor afirma ainda que é uma ironia Kanye West achar que ele próprio é "Deus", como já disse em público. “A ironia está não só nele se chamar de Deus, por ser incrivelmente egoísta, mas a ironia é que ele está em seu direito. Porque ele chegou a um lugar. O papel que Deus tem desempenhado em nossas vidas e nossos valores espirituais foram substituídos por ícones de mídia.”
Depois de um ano de desenvolvimento do livro, as vendas iniciais foram positivas para os idealizadores. O autor não pretende lançar novas Bíblias distorcidas com outras celebridades por enquanto, pois considera que Kenye é o que mais se enquadra na proposta.