Uma escola de ensino médio em Wisconsin (EUA) fechou seu banheiro de gênero neutro (bem conhecido como banheiro transgênero) depois que um estudante de 18 anos foi preso por agressão sexual no quarto grau, sedução de crianças e expor seus órgãos genitais a uma criança dentro da instalação.
Austin Sauer, um estudante da Escola ‘Rhinelander’, foi preso na semana passada, de acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Oneida, informou a emissora local WSAW-TV.
De acordo com a lei de Wisconsin, um ataque sexual de quarto grau envolve contato sexual não penetrante com uma pessoa sem o seu consentimento.
Os relatos da mídia não identificaram o sexo da vítima menor.
A capitã Terri Hook, do escritório do xerife, disse que o banheiro de gênero neutro foi fechado e que a escola não enviou uma mensagem aos pais, porque foi um “incidente isolado” e o aluno que cometeu o crime foi expulso da escola.
O escritório do xerife também disse que o acusado não foi formalmente acusado e a investigação ainda estava em andamento.
Em 2017, o grupo conservador ‘Family Research Council’ compilou uma lista de 21 incidentes de homens agredindo ou violando a privacidade das mulheres em banheiros públicos. O grupo alertou que as leis de não discriminação que permitem que as pessoas entrem nos banheiros com base em sua ‘identidade de gênero’ e não no sexo de nascimento, estão dando aos predadores sexuais a oportunidade de explorar as circunstâncias e cometer ‘voyeurismo’ e agressões sexuais.
Em dezembro de 2018, um juiz de Wisconsin decidiu que a cidade de De Pere deve conceder isenções às igrejas e organizações religiosas de uma lei de não discriminação LGBT que, entre outras coisas, exigiria que esses locais permitissem o acesso de pessoas a banheiros com base e suas ‘identidades de gênero’.
O juiz do condado de Brown, William Atkinson, decidiu que a ordenança que proíbe a discriminação de emprego, moradia e alojamento público que protege com base na identidade de gênero e orientação sexual não pode ser aplicada a cinco igrejas e à empresa controladora de uma estação de rádio cristã local.
A violação da ordenança poderia resultar em multas ou infrações às igrejas e organizações.
A ordem foi aprovada em novembro passado pela Câmara Municipal de De Pere e entrou em vigor em março.