No Texas, sul dos Estados Unidos, um evento, com o objetivo de falar em favor da liberdade de expressão, promoveu um concurso de caricaturas de Maomé.
Tudo ia bem até que dois homens abriram fogo contra o evento e atingiram um guarda, mas os guardas do local revidaram e mataram os dois homens. Uma equipe do esquadrão antibombas também inspecionou o carro dos atiradores para verificar uma suspeita de explosivos.
Segundo a organização SITE, no twitter um homem reivindicou a autoria do ataque em uma conta relacionada ao Estado Islâmico
"Dois de nossos irmãos abriram fogo contra a exposição artística do profeta Maomé no Texas", afirma a mensagem de um homem que se identifica na rede como Abu Hussain al-Britani.
Geert Wilders, líder do Partido Pela Liberdade, da direita holandesa, foi convidado para discursar no evento e comentou o ocorrido. "Estou comovido. Eu acabara de falar por uma hora e e meia sobre as caricaturas, o Islã e a liberdade de expressão", disse ele à AFP.
Pamela Geller, ativista e cofundadora de uma das organizações do evento, afirmou: "Uma demonstração de uma guerra contra a liberdade de expressão".
O concurso oferecia o prêmio de 10 mil dólares para a melhor caricatura.
Muitos muçulmanos consideram ofensivo o ato de elaborar charges e caricaturas de Maomé. O caso do ataque ao prédio da revista Charlie Hebdo, em Paris, é um exemplo recente de resposta dos religiosos às charges publicadas do líder Maomé.
Após os ataques à Charlie Hebdo muito foi falado sobre a violência desnecessária dos fundamentalistas religiosos, mas também às desnecessárias provocações, principalmente agora, após todos os recentes acontecimentos.