Duas facções militares lutam pelo controle do Sudão desde o dia 15 de abril. Os cristãos perseguidos estão abrigados enquanto os combates se tornam cada vez mais alarmantes na região nordeste da África.
O conflito se iniciou após “a remoção de um líder ditatorial, uma transição paralisada para um governo liderado por civis e vários outros fatores”.
“Mais de 400 pessoas foram mortas. As bombas estão caindo como chuva sobre os edifícios. Trabalhadores humanitários e diplomatas foram alvos”, informou uma fonte da missão Global Christian Relief no local.
“Não é seguro neste momento”, acrescentou.
Perseguição aos cristão
Uma igreja perto da capital Cartum foi atacada quatro vezes e por fim queimada, entre 2019 e 2021.
Durante a reconstrução, extremistas muçulmanos locais ameaçaram continuamente os membros da congregação.
No estado de Gezira, uma igreja também foi queimada por radicais sudaneses no início de 2021.
O Escritório de Liberdade Religiosa Internacional do Departamento de Estado dos EUA relatou que os extremistas não são o único problema que os crentes da região enfrentam.
Funcionários do governo local também perseguiram cristãos no Sudão motivados a impedir que as igrejas fossem reconstruídas após os ataques.
Os cristãos na região representam 5% da população.
Na última semana, líderes mundiais expressaram preocupação de que o conflito pudesse se transformar em uma guerra civil.
Isso fez com que muitos evacuassem a área, porém cidadãos americanos permanecem presos em suas residências.
Embora haja muitos esforços regionais e internacionais para que os combates no Sudão terminem, o conflito continua.