‘Deficientes trans’: Homem age como cadeirante e mulher provoca a própria cegueira

Pessoas com transableismo – Disforia de Identidade de Integridade Corporal – escolhem se identificar como deficientes.

Fonte: Guiame, com informações do New York Post e FOX NewsAtualizado: quarta-feira, 3 de maio de 2023 às 13:26
Jewel Shuping, 33 anos, queimou os próprios olhos com um produto de limpeza, por se sentir “cega” desde pequena. (Captura de tela/YouTube/Vibe with Judeo)
Jewel Shuping, 33 anos, queimou os próprios olhos com um produto de limpeza, por se sentir “cega” desde pequena. (Captura de tela/YouTube/Vibe with Judeo)

Uma crescente preocupação sobre uma questão social denominada "transableism" já chegou às redes sociais, onde passaram a ser chamados “deficiência trans”.

O termo transableismo é utilizado para se referir ao transtorno conhecido como "Disforia de Identidade de Integridade Corporal" (BIID, sigla em inglês), no qual uma pessoa se identifica como se fosse deficiente física.

A Fox News informa que tal afirmação feita pelo Evolution News and Science Today (EN) não tem respaldo científico e não reflete a visão da comunidade médica.

A mudança do termo "Disforia de Identidade de Integridade Corporal" (BIID) para transableismo não tem como objetivo permitir que os médicos realizem procedimentos invasivos como amputações ou cortes de medula espinhal. Na verdade, o objetivo dessa mudança é promover uma compreensão mais compassiva e respeitosa das pessoas que sofrem com essa condição psiquiátrica, sem estigmatização ou marginalização.

Além disso, a ideologia de gênero não tem relação direta com a condição psiquiátrica BIID ou com a mudança do termo para "transableism". Essa afirmação parece ser uma tentativa de relacionar questões controversas e distintas para causar confusão e promover uma agenda ideológica.

Novo fenômeno

O novo fenômeno faz com que pessoas saudáveis decidam se tornar ou agir como alguém que tem problemas físicos.

Jørund Alme, uma transgênero de 53 anos, trabalha como analista de crédito sênior em Oslo, Noruega. Ela utiliza uma cadeira de rodas em sua rotina diária, apesar de não ser paraplégica. Durante uma entrevista no programa "Bom dia, Noruega", transmitido em 2022, Alme compartilhou seu desejo de ter nascido como "uma mulher paralisada da cintura para baixo".

Jørund Viktoria Alme, se sente cadeirante. (Foto: Twitter/Jørund Viktoria Alme)

Moradora da Carolina do Norte, Jewel Shuping, 33 anos, também assumiu a nova modalidade de “deficiente trans”. Em 2015 ela queimou os próprios olhos com um produto de limpeza, por se sentir “cega” desde pequena. O ato aconteceu com a ajuda de um psicólogo.

Nomenclatura polêmica

De acordo com uma reportagem do jornal New York Post, publicada em 29 de abril, nos Estados Unidos, o termo "transableism", utilizado para se referir a essa prática, tem sido objeto de discussão na internet.

Anteriormente, o nome desse comportamento era Body Integrity Identity Disorder (Desordem de Identidade de Integridade Corporal, em português), conhecido pela sigla BIID. A nomenclatura, contudo, mudou para abranger pessoas trans.

Segundo informações da Fox News, o objetivo de mudar o nome de "Body Integrity Identity Disorder" para "transableism" foi descrito pelo Evolution News and Science Today (EN) como uma maneira de aproveitar o poder cultural da ideologia de gênero para permitir que médicos tratem pacientes com BIID por meio da amputação de membros, corte de medula espinhal ou destruição da visão.

O portal descreve os atos dos “deficientes trans” da seguinte maneira: “Algumas dessas pessoas se mutilam; outras pedem aos cirurgiões uma amputação ou a transecção da medula espinhal”.

Culturalmente, o transableismo é "o próximo abismo", segundo observa o portal.

‘Grito por atenção’

Segundo os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) publicam em seu site, “alguns com BIID desejam a amputação de um ou mais membros saudáveis ​​ou desejam uma paralisia".

De acordo com um estudante universitário da Carolina do Norte, o transableismo é um "grito por atenção".

O jovem de 24 anos disse à Fox News Digital que "é ofensivo para as pessoas que realmente sofrem da condição de que você diz que precisa, para ser seu verdadeiro eu".

Ele continuou: "É embaraçoso e não sei se você pode ser considerado um ser humano sério se alterar seu corpo assim, em vez de obter a ajuda mental apropriada de que precisa".

‘Distúrbio delirante’

Uma médica especializada em medicina interna chamou o transableismo de hoje de "distúrbio delirante".

“Na minha opinião, tanto as pessoas transgênero quanto as pessoas com deficiência sofrem de um transtorno delirante”, disse Jane Orient, internista geral em Tucson, Arizona, e diretora executiva da Associação de Médicos e Cirurgiões Americanos, à Fox News Digital por e-mail.

"O Juramento de Hipócrates conjura os médicos a não causarem danos", disse Orient.

"Mutilar o corpo é um dano objetivo, mesmo que faça o paciente se sentir subjetivamente melhor", acrescentou a médica.

"A deficiência é vitalícia e impõe fardos aos outros – e nem os pacientes nem os médicos podem se esquivar da responsabilidade por isso."

Orient também observou: "Com transgêneros, o acompanhamento geralmente é muito curto – não tenho certeza sobre [o acompanhamento de] amputados eletivos", disse ela.

Segundo a médica, dizer que “não há outra maneira [para lidar com a condição] é uma desculpa; precisamos encontrar outras formas". E completa: "A negação da realidade é anticientífica."

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