Erika Kirk surpreendeu e emocionou o público, que a aplaudiu de pé, ao declarar publicamente que perdoa o homem acusado de assassinar seu marido Charlie Kirk.
No memorial realizado neste domingo (21), no State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona, a viúva do ativista conservador e fundador da Turning Point USA declarou:
“Aquele homem, aquele jovem, eu o perdoo porque foi isso que Cristo fez e é isso que Cristo faria.”
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Diante de dezenas de milhares de pessoas – presencialmente no estádio e online –, Erika reconheceu a dor devastadora da perda, mas reafirmou sua convicção cristã.
“A resposta ao ódio não é mais ódio. A resposta que conhecemos no Evangelho é amor, e sempre amor. Amor pelos nossos inimigos e amor por aqueles que nos perseguem”, afirmou, citando diretamente o ensino de Jesus em Lucas 23:34.
“Pai, perdoa-os, pois não sabem o que fazem.”
Ela destacou que esse não é um caminho fácil, mas é o que Cristo faria e o que Charlie acreditava.
Seu discurso destacou seu cristianismo ao revelar que decidiu perdoar Tyler James Robinson, de 22 anos, acusado do crime que chocou os EUA e o mundo.
A escolha de não carregar vingança
Entre lágrimas, Erika contou que entregar a justiça a Deus foi a única maneira de não permitir que o ódio dominasse seu coração.
“Não quero que o sangue dele esteja no meu livro de registros. Eu escolho o perdão, porque foi assim que Cristo nos perdoou primeiro”, declarou.
O público respondeu com aplausos e comoção, em um estádio que alternava momentos de luto e celebração pelo legado de Kirk.
Durante sua fala, Erika usava um pingente do crucifixo, deixando clara sua fé.
Ela lembrou que Charlie dedicou sua vida a alcançar jovens sem fé e sem direção, “até mesmo jovens como aquele que tirou sua vida”.
Erika também destacou a pacificação pregada por seu marido sendo praticada mesmo diante do brutal assassinato:
"Não vimos violência, não vimos tumultos. Não vimos revolução. Em vez disso, vimos o que meu marido sempre orou para ver neste país: vimos avivamento. Vimos pessoas abrindo uma Bíblia pela primeira vez em uma década", disse ela, incentivando as pessoas a continuarem fazendo isso.
A viúva, de 36 anos, também relatou a dor de voltar para casa e ver os objetos do marido ainda intactos, mas afirmou que cuidar dos filhos tem sido sua forma de se manter firme.