Jennifer Lahl vive nos EUA, é enfermeira, fundadora e presidente do Centro de Bioética e Cultura, que trabalha para ajudar a educar o público sobre as questões bioéticas mais urgentes da atualidade.
Depois de atuar 20 anos como enfermeira clínica, ela chegou à conclusão que a medicina, mais uma vez, se perdeu. Desta vez, seu desvio leva o nome de “medicina transgênero”.
De acordo com o Christian Post, ela relaciona os médicos que atuaram em Nuremberg, cidade da Bavária, durante a Alemanha nazista, como profissionais que se desviaram do verdadeiro objetivo da medicina.
Para Jennifer, desde seus dias na enfermagem, “a profissão médica e as relações que ela representa foram completamente transformadas”.
‘De pacientes a consumidores’
Sobre os pacientes, a enfermeira descreve como “clientes ou fregueses” já que na “era Google” os médicos foram transformados em “prestadores de assistência médica”.
A visão mudou muito na atualidade: “Essa foi uma grande mudança em nossa visão do profissionalismo médico. Costumávamos acreditar que um médico sabia o que era melhor para um paciente. Agora o ‘consumidor’ acha que sabe o que é melhor”.
Esse movimento também levou as pessoas a serem “consumidoras de remédios”, conforme a profissional: “Eu entro, apareço e falo: Doutor, já fiz a busca no Google, aqui está o que eu quero, aqui está o que eu tenho”.
‘O campo médico agora depende da política’
Outro fator que preocupa Jennifer é que a ética médica não é mais exigida na faculdade de medicina: “O campo médico agora é dependente da política e não da ciência”.
Ela descreve essa situação alertando que, assim como os acadêmicos, a mídia e as elites culturais, a medicina também foi capturada: “Isso inclui operações de mudança de sexo com mutilação corporal ou procedimentos de afirmação de gênero”.
Para Jennifer, esses procedimentos estão sendo cada vez mais comercializados para menores, e os pais estão dando seu consentimento para tais procedimentos.
Jennifer Lahl. (Foto: Captura de tela/YouTube The Center for Bioethics and Culture Network)
‘As pessoas caíram na mentira’
A enfermeira também faz um alerta para um público pouco reconhecido na sociedade — os destransicionados.
Assim como tem o “público consumidor” que acha que a “transição de gênero” é uma opção na medicina, também existe o público que se arrependeu dessa escolha.
Os destransicionados são vistos como desistentes: “E essas pessoas são crianças pequenas, adolescentes, jovens e adultos que têm todos os tipos de comorbidades, traumas de infância, talvez tenham sido abusados sexualmente”.
“Todos eles são agora problemáticos e vulneráveis porque vivemos neste ambiente tóxico onde dissemos às pessoas que elas poderiam mudar de sexo e dissemos que isso iria ajudá-las. E elas caíram nessa mentira”, relacionou.
Danos físicos durante o processo de transição
A enfermeira apontou para os danos físicos que muitos enfrentam durante o processo de transição.
Ela explica que as pessoas pensaram que nasceram no corpo errado, então trocaram de nome, passaram por cirurgias agressivas, perderam partes saudáveis de seus corpos, tomaram medicamentos e passaram por todos os tipos de complicações.
“O que acontece é que todos aqueles problemas que elas já tinham e nunca foram resolvidos, como trauma, depressão ou autismo, continuam sem ser resolvidos”, simplificou ao enfatizar que a troca de gênero não é solução para nada.
“Essas pessoas não se sentem nem um pouco melhor. Não funcionou”, disse ao apontar para o fracasso da medicina transgênero.
“O transgenerismo não é simplesmente uma ferramenta política ou cultural, mas uma ferramenta satânica em suas origens. Eu não acredito em transgenerismo, eu acho que é uma mentira do diabo”, concluiu.