O grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque prendeu um cinto com explosivos a um menino de 4 anos de idade, e explodiu a criança, depois de já ter executado o pai do garoto, que havia sido acusado por seus militantes de participar de um ataque que matou dois de seus homens armados, de acordo com um funcionário de uma milícia iraquiana.
Os militantes do Estado Islâmico assassinaram o menino com "uma bomba que foi anexada à criança e foi acionada com um dispositivo de controle remoto", disse Jabar el-Maamouri, um oficial sênior com uma milícia xiita, apoiada pelo governo iraquiano, de acordo com a Agência de Notícias Ahlulbayt.
"O Estado Islâmico já havia executado o pai do menino há uma semana, sob acusação de que ele teria participado de um ataque a um de seus postos avançados há um mês, que matou dois atiradores do grupo terrorista", acrescentou al-Maamouri.
O distrito iraquiano de Al-Sharqat, onde os dois incidentes aconteceram, é controlado pelo EI, que conquistou grandes territórios no Iraque e na Síria.
A agência de notícias também informou que o grupo terrorista sunita, que procura estabelecer um califado na região do Levante e além dela, recentemente "eliminou uma aldeia inteira, depois de seus moradores se rebelarem contra o grupo", na província de Ninawa (Iraque).
Em um vídeo de propaganda recente, intitulado "aos filhos de judeus", crianças-soldados são exibidas, executando prisioneiros acorrentados em um "jogo" de esconde-esconde.
As crianças apareciam no vídeo, perseguindo seis prisioneiros amarrados em uma antiga fortaleza e os 'pequenos soldados' atiravam à queima-roupa nas cabeças das vítimas e depois os decapitavam. Os reféns foram todos acusados de espionagem no território controlado pelo EI.
Em uma publicação anterior, um dos militantes fala em inglês e procura justificar sua barbárie, dizendo que capturar e mulheres "infiéis" (não-muçulmanas) e as forçar a se tornarem escravas sexuais é algo "genuinamente islâmico".
"Antes de Shaytan [Satanás] revelar suas dúvidas sobre os fracos de espírito e de coração, deve-se lembrar que escravizar as famílias dos kuffar [infiéis] e tomar suas mulheres como concubinas é um aspecto firmemente estabelecido pela lei Sharia aos que negarem ou zombarem dos versículos do Alcorão e da narração do profeta... e assim apostatar do islamismo", afirmou a revista de propaganda do EI, chamada "Dabiq".