As forças estaduais cristãs, focadas em combater o extremismo islâmico no Iraque, serão beneficiadas por uma lei aprovada pelo Congresso dos EUA, que visa apoiar essas tropas.
Uma provisão antiterrorismo em um projeto de lei anterior tinha alocado dinheiro para as forças de segurança locais na planície de Nínive. No entanto, a lei aprovada recentemente refere-se especificamente aos grupos armados, formados por cristãos como tropas que devem ser apoiada. Um relatório diz: "A comissão considera que os Estados Unidos devem apoiar com controle adequado, os grupos locais eficazes, tais como as milícias cristãs iraquianas, com uma missão de segurança nacional".
O diretor-executivo da organização Demanda por Ação, Steve Oshana, disse ao site 'Christian Today' que a decisão do Congresso norte-americano significou um "enorme passo à frente".
"Isto é importante porque as forças cristãs do Iraque e da Síria passaram os últimos 18 meses em treinamentos de capacitação, um grupo já recebeu o apoio dos EUA", disse ele.
"É significativo porque mostra um maior compromisso dos EUA em apoiar os cristãos e o mais importante: reconhece a legitimidade desses grupos como forças de combate no Iraque e na Síria".
O movimento vem na sequência de uma determinação aprovada por legisladores dos EUA, na qual reconhecem que o EI está praticando genocídio contra cristãos e outras minorias religiosas. A Câmara dos Representantes votou por 393 a zero que "as atrocidades perpetradas pelo Estado Islâmico contra os cristãos, Yazidis e outras minorias religiosas / étnicas no Iraque e na Síria constituem crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio".
A eficiência cada vez maior de forças cristãs no Iraque contrastam com comentários de Andrew White, o Vigário de Bagdá, que disse em fevereiro do ano passado que os cristãos estavam "universalmente sem esperança em combate".
"Os cristãos não são bons como soldados. Se vão formar novas milícias podem até sentir-se bem, ótimo! Mas não vão conseguir absolutamente nada", disse o líder cristão na época.
No entanto, desde então, o Estado Islâmico sofreu uma série de reveses, perdendo territórios cada vez mais territórios. Os controles fronteiriços mais rígidos estão mostrando que o fluxo de recrutas que vão da Turquia para as bases do Estado Islâmico está sob pressão financeira como sua receita de petróleo secando.