As escolas na França deverão substituir as palavras “mãe” e “pai” por “Pai 1” e “Pai 2” nos documentos escolares oficiais franceses. A emenda foi aprovada no Parlamento como parte da lei “Escolas de Confiança” do país, com o argumento de “reduzir a discriminação enfrentada por pais do mesmo sexo”.
Considerada a serviço da ideologia de gênero, que avança no país, a proposta encontra adversários até dentro do governo federal.
O texto da emenda diz: “Para evitar a discriminação, a matrícula escolar, os registros de classe, as autorizações parentais e todos os outros formulários oficiais envolvendo crianças devem mencionar apenas os pais 1 e 2”.
De acordo com Valérie Petit, parlamentar do partido Republique en Marche (REM) do presidente Emmanuel Macron, “esta emenda visa enraizar a diversidade da família das crianças nas formas administrativas apresentadas na escola”.
No entanto, o ministro da Educação de Macron, Jean-Michel Blanquer, se opôs à lei, dizendo que se tratava de um aumento legislativo.
A medida ainda pode ser rejeitada pelo Senado da França, mas voltará à Assembleia Nacional para uma leitura final. No ano passado, o governo da Alemanha aprovou uma lei que permite um terceiro gênero no registro de nascimento. Os bebês podem ser inscritos em registros como nem masculinos nem femininos, mas como “diversos”.