O vídeo de um garoto norte-americano de oito anos que já atua como 'drag queen' (transformista), tem chocado muitos internautas e gerado polêmica sobre a questão da erotização infantil e o contato precoce com a exploração de outras identidades de gênero.
No pequeno trecho de cerca de pouco mais de 3 minutos de vídeo, o garoto Nemis Quinn Mélançon-Golden - que usa o nome artístico "Lactatia" - manda um recado a outras crianças, dizendo que se os pais delas permitirem que elas sejam 'drag queens', elas "precisam de novos pais".
O pequeno Nemis Quinn Mélançon-Golden, que usa o nome artístico "Lactatia" e atua como transformista desde os dois anos de idade, contou que foi icentivado por sua irmã adolescente. No mês passado, o menino apareceu no programa de TV "Werq the World Tour", de Montreal (Canadá), onde a 'drag queen' Bianca Del Rio disse à criança que ele era "adorável" e usou diversos palavrões em sua conversa com o garoto.
A mãe de Mélançon-Golden ajuda com a maquiagem antes dos shows, pois muitas vezes o garoto usa batom, delineador e sombra, além de uma longa peruca.
"Obviamente, não somos como a maioria das mães e pais", disseram os pais do menino, Jessica Mélançon e Coriander Golden, ao jornal 'Best Kept Montreal'.
"Em vez de jogar futebol no sábado de manhã, temos aulas da 'Vogue' [revista de moda]. Quando vamos comprar roupas, são peças iguais de jeans e caveiras, com lantejoulas e tule. Ele é muito dedicado ao seu skate, tanto quanto com contornos de maquiagem".
Um vídeo lançado pelo programa "LGBT in the City" em 4 de junho, que já tem mais de um milhão de visualizações no Facebook e mais de 200.000 visualizações no YouTube, apresenta Mélançon-Golden opinando que, se as crianças querem ser drag queens e seus pais ganhou não permitem, eles precisam de novos pais.
"Qualquer um pode fazer o que quer na vida", afirmou. "Não importa o que alguém pensa. Se você quer ser uma drag queen e seus pais não o deixam, você precisa de novos pais. Se você quer ser uma drag queen e seus amigos não concordam com isso, você precisa de novos amigos".
O vídeo viral e os relatórios subsequentes geraram uma variedade de reações, com sites pró-LGBT apoiando o menino como e grupos cristãos, expressando preocupação com o bem-estar da criança.
"Estamos testemunhando que a comunidade LGBTQ permite e promove o abuso infantil ao cultivar distúrbios psíquicos, promovendo a cultura transformista em uma criança. Não é preciso ser um grande cientista para saber que isso acabará levando a um jogo sexual", disse Stephen Black, um ex-homossexual que agora lidera o Ministério cristão 'First Stone'.
"Hoje estamos vendo - verdadeiramente, mesmo diante de nossos olhos - um declínio moral como nunca tínhamos testemunhado, uma mentalidade demente que chama o mal de bem e bem de mal. A Bíblia já havia previsto que estes dias viriam e certamente nós estamos vivendo neles", acrescentou ele.