Governo Lula fez doação de terreno para a Palestina e base é construída em Brasília

Em 2010, o governo Lula doou um terreno de 16 mil metros quadrados em zona privilegiada de Brasília para a construção de uma embaixada palestina. O custo é de 13,3 milhões de reais — parte do dinheiro vem da Palestina e outra parte vem de doações.

Fonte: Guiame, com informações de VejaAtualizado: quinta-feira, 24 de setembro de 2015 às 21:46

 


 Perspectiva arquitetônica de como deve ficar o prédio da Embaixada da Palestina em Brasília. (Foto: Encontro Digital)

 

A construção de uma imponente mesquita muçulmana em Brasília é uma das amostras mais visíveis da afinidade que o Partido dos Trabalhadores (PT) tem com os representantes palestinos no Brasil. Segundo denúncias do colunista da Veja, Felipe Moura Brasil, o empreendimento é um canal aberto para infiltração do grupo terrorista Hamas na capital federal.

Em 2010, o governo Lula doou um terreno de 16 mil metros quadrados em zona privilegiada de Brasília para a construção de uma embaixada palestina. Na ocasião, a pedra fundamental foi inaugurada na pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

Este ano, os três prédios em estilo arquitetônico oriental, projetados pela empresa jordano-palestina Jerdana, estão ficando de pé — um será para a embaixada, outro para a residência do embaixador e um terceiro para a moradia de funcionários diplomáticos.

No prédio da embaixada, que será o principal, há uma cúpula dourada inspirada nos santuários islâmicos da Palestina. A empresa construtora é a Sox Engenharia Ltda. O custo é de 13,3 milhões de reais — parte do dinheiro vem da Palestina e outra parte vem de doações.

Ameaça terrorista no Brasil

Millitares brasileiros vêm demonstrando preocupação com o novo empreendimento dos aliados do PT, construído em um “terreno imenso para os padrões de Brasília", com vista para o Lago Norte. “Os veículos e pessoas, por serem diplomáticos, não podem ser revistados. E a embaixada é área soberana do Hamas agora”, disse à Veja um militar que preferiu não ser identificado.

“O local é estratégico. Fica em uma rua de serviço que dá acesso aos alojamentos da guarda da Presidência e do batalhão de Polícia Militar, além de acesso à via expressa que liga ao Eixo Monumental e ao Palácio da Alvorada", alerta ele.

"A pista ainda liga a via N2 às entradas de serviço dos Ministérios, do Senado e do Palácio do Planalto. E do outro lado da rua, em frente ao complexo palestino, fica a estação elétrica de toda a esplanada dos Ministérios, do Congresso Nacional, do STF e da Presidência da República”, continua.

Ao ser questionado pela equipe da Veja se os terroristas poderiam, na prática, apagar o Planalto, o militar foi categórico: “Sim. E acessar todas as estruturas de governo em questão de meia hora. Inclusive de segurança”.

Inimigos de Israel

“Esse Israel tem de desaparecer. E não é o embaixador do Irã nem o presidente [Mahmoud] Ahmadinejad quem está falando”. Quem disse isso foi o embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben, em uma palestra a universitários feita em outubro de 2011.

Na época, Albezen acusava Israel de infiltrar agentes em Gaza para disparar mísseis contra a própria população. “Israel está preparando provocações para um novo conflito. Duvidem da origem dos próximos foguetes partindo da Palestina.”

Coincidentemente, essa é a mesma mensagem pregada por terroristas do Hamas, parceiros da Autoridade Nacional Palestina no governo de unidade nacional. 

 

Estágio das obras da embaixada palestina em Brasília em fevereiro. (Foto: Veja)


Em paralelo a isso, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, enviou ao governo de Israel sua expressão de desconforto diante da nomeação do ex-chefe de Conselho, Dani Dayan, como embaixador de Israel no Brasil, no último domingo (20).

A recusa de um governo em aceitar um embaixador é algo raro de acontecer e, geralmente, a fim de evitar um incidente diplomático. O motivo seria os laços de Dayan com os assentamentos de judeus na Cisjordânia.

Outros Envolvimentos

Os vínculos do PT com supostos representantes de redes terroristas são notados desde antes do governo presidencial de Dilma Rousseff. 

Um antigo assessor da Casa Civil da Presidência da República, durante a gestão da então ministra Dilma, entrou na lista de investigados pela Justiça por suspeita de cumplicidade com terroristas. Na ocasião, Bulhões foi nomeado por Dilma para um cargo de confiança: supervisor de legislação pessoal. 

Atuando hoje como advogado, Marcelo Bulhões dos Santos é um brasileiro que se converteu ao islamismo, e já trabalhou até mesmo na própria Polícia Federal. Ele pertence à corrente sunita e frequenta, com regularidade, a mesquita da capital federal. 

Policiais federais que estiveram no prédio de Bulhões, em abril deste ano, apreenderam documentos e materiais eletrônicos, por ordem da Justiça Federal. Os indícios dão conta da ligação dele com extremistas estrangeiros. Como não há crime de terrorismo no país, a Justiça colhe elementos para julgá-lo por crimes acessórios, como estelionato e falsificação de documento.
 
Assista à denúncia feita por um homem, nas redes sociais:
 

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