Governo Trump corta verba anual de US$ 60 milhões da maior rede de aborto dos EUA

A Planned Parenthood era financiada em grande parte pelo governo, porém o governo Trump cortou a verba pública destinada à provedora de abortos.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: sexta-feira, 16 de agosto de 2019 às 12:49
Trump cumpriu sua promessa de campanha, cortando a verba pública anual, que até então era destinada à Planned Parenthood, maior rede de abortos dos EUA. (Imagem: Revelations - Wordpress)
Trump cumpriu sua promessa de campanha, cortando a verba pública anual, que até então era destinada à Planned Parenthood, maior rede de abortos dos EUA. (Imagem: Revelations - Wordpress)

A Planned Parenthood deve perder cerca de US$ 60 milhões nos próximos dias, por causa de uma regra do governo Trump que proíbe verbas federais destinadas aos chamados "programas de planejamento familiar", que encaminham mulheres para o aborto.

Considerada a maior rede de aborto do país, A Planned Parenthood está no programa 'Title X' ('Título X') há décadas e recebia por meio desta iniciativa cerca de US$60 milhões em financiamento público a cada ano.

A Planned Parenthood informou na quarta-feira que vai se retirar do programa até o fechamento dos negócios na segunda-feira, 19 de agosto, a menos que a 9ª Corte de Apelações do Circuito dos EUA em São Francisco suspenda as novas regras. O tribunal de recursos está ponderando um processo da Planned Parenthood e outras redes abortistas para anular as regras. O mesmo painel de juízes em julho permitiu que o o governo fosse em frente com os cortes de financiamentos.

A próxima segunda-feira (19) também é o prazo estabelecido pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos para que os participantes do programa de planejamento familiar apresentem planos sobre como cumprir as regras, que devem entrar em vigor em 18 de setembro.

A Planned Parenthood disse que a nova política do governo é "antiética e perigosa", equivalente a uma "regra da mordaça" para os médicos.

Em resposta, a porta-voz do HHS, Mia Heck, disse que a Planned Parenthood representa menos de 400 dos 4.000 locais de serviço em todo o país.

"Na medida em que a Planned Parenthood alega que deve fazer mudanças onerosas para cumprir a regra final, na verdade está optando por colocar uma prioridade maior na capacidade de se referir ao aborto em vez de continuar recebendo fundos federais para fornecer uma ampla gama de métodos de planejamento familiar aceitáveis ​​e eficazes", disse Heck em um comunicado.

Cerca de 4 milhões de mulheres são atendidas em todo o país sob o programa federal, que distribui US$ 260 milhões em subsídios para clínicas.

Grupos pró-vida estão elogiando o presidente Donald Trump por manter sua promessa de campanha, que era cortar o financiamento público da grande rede de aborto, Planned Parenthood.

Catherine Glenn Foster, presidente da organização pró-vida 'Americans United for Life' ('Americanos Unidos pela Vida'), tem como alvo as queixas da Planned Parenthood sobre a perda dos fundos.

"Isso alimentará o discurso de distorção de realidade disseminado pela Planned Parenthood que, apesar de ser uma das organizações sem fins lucrativos mais generosamente financiadas pelos impostos nos Estados Unidos, está sendo 'atacada' simplesmente porque o Departamento de Saúde e Serviços Humanos deseja respeitar a intenção do Congresso", disse Foster em declaração ao Christian Post. "E o Congresso foi claro: o programa 'Título X' nunca foi destinado a financiar abortos. A lei é clara".

A Planned Parenthood prometeu manter suas portas abertas, apesar da política do governo. Outros participantes do programa não afiliados à gigante abortista advertiram que deixariam 'Título X'.

Alguns grupos pró-vida estão dizendo que as mulheres vão se perguntar por que alguma vez pensaram que precisavam da Planned Parenthood.

"As mulheres em toda a América vão descobrir por si mesmas que não precisam da Planned Parenthood, depois que a maior fornecedora de abortos do país sair de um programa em que nunca deveria ter entrado", disse Kristan Hawkins, presidente da organização pró-vida 'Students for Life'.

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