Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, Helena Tannure falou sobre a “mulher extraordinária” em uma ministração na IBC Contagem, em Minas Gerais, no último domingo (7). Em vídeo postado no YouTube, ela inicia a pregação contando a história que deu origem ao tão famoso Dia Internacional da Mulher.
“Essa data faz alusão a uma barbárie — o assassinato de um grupo de mulheres que reivindicou melhores salários, numa tecelagem em Nova York. O dono da fábrica fechou as portas com as mulheres lá dentro e mandou atear fogo. Essas mulheres passaram a ser um símbolo de luta pela igualdade de direitos”, lembrou.
Contrariando, porém, o que veio depois disso, a “onda do movimento feminista”, a pastora apontou para a luta feminina original: “as mulheres buscavam o direito de voz e de oportunidades”, disse.
O Evangelho iguala homens e mulheres
“Se foi por uma mulher que o pecado entrou no jardim [do Éden], também foi por uma mulher que Deus trouxe o Salvador à terra”, enfatizou e citou que Cristo nasceu numa sociedade onde a mulher era oprimida.
“Não somente através de seu nascimento, mas através de seu ministério, Ele [Jesus] restituiu à mulher a posição que ela havia perdido. As mulheres sustentavam financeiramente o ministério de Jesus e serviam aos discípulos de maneira próxima. Jesus deu voz às mulheres, num tempo em que elas não podiam falar”, disse.
“Deus criou homem e mulher com direitos iguais. A liderança masculina sobre a mulher, depois do casamento, só aconteceu depois da queda. O Evangelho nos iguala. Então por que tem tanta violência contra a mulher ainda? Por que tem homens que batem em mulheres usando a Bíblia como argumento?”, questionou.
“A mulher é uma dádiva de Deus e não um objeto de consumo”
Conforme Helena Tannure, o atual movimento feminista não representa realmente as mulheres dessa época. “O feminismo mata o ‘feminino’. Não são as feministas que dão voz às mulheres. Jesus chegou primeiro, é Ele quem dá voz às mulheres até o dia de hoje. Nós somos empoderadas pelo Espírito Santo de Deus”, destacou.
“Não há maior empoderamento feminino do que criar a próxima geração de homens. Se gasta tempo demais reivindicando direitos. Ensina a criança no caminho que ela deve andar. Ensina seus filhos a tratar a mulher com dignidade e a enxergarem a mulher como uma dádiva, um presente de Deus e não como um objeto de consumo”, advertiu.
A palestrante também lembrou da importância da conexão entre mães e filhos, desde o ventre e que muitas mulheres deixam de lado o vínculo emocional para se lançarem ao sucesso profissional. “Muitas poderiam viver com menos para dar seu melhor aos filhos: amor, afeto e talento”, acrescentou.
Mulher de Provérbios — o prumo de Deus para a mulher do século XXI
“Voltemos ao plano de Deus. A mulher virtuosa é extraordinária. Ela está fora do padrão deste mundo. Ela é excelente e seu valor excede ao de finas jóias. Mulher, você tem um valor inestimável, você é única e exclusiva”, destacou citando o livro de Provérbios.
“Nós fomos compradas pelo preço mais caro desse mundo”, disse se referindo ao sangue de Jesus na cruz. “Mulher, você merece respeito. Que o prumo do Senhor esteja sobre a sua vida. O livro de Provérbios termina dizendo que a mulher que teme ao Senhor será elogiada”, citou.
“Qual o prumo que está dirigindo a sua edificação? O prumo do século, do feminismo radical, da rebelião ou da autossuficiência? Ou é o prumo da Palavra de Deus, da sabedoria, da graça e da autoridade que se impõe pela bondade? Jesus tinha toda autoridade e não precisava se rebelar contra ninguém. Nós somos cristãs, ou seja, seguidoras de Cristo. Que Cristo se derrame em nós”, concluiu.