A polícia austríaca emitiu um alerta, nesta quarta-feira (14), sobre a possibilidade de um "ataque de motivação islâmica" em Viena contra igrejas. Essa advertência se baseou em informações confidenciais recebidas pelo serviço de inteligência do país.
Através de um tuíte, a polícia de Viena informou que aumentou a segurança em frente a determinados prédios, incluindo igrejas, e intensificou a presença de policiais na capital austríaca.
“Há uma ameaça inespecífica de ataque contra igrejas”, tuitou a polícia de Viena. "Como medida de precaução... os pontos de interesse foram colocados sob guarda reforçada pelas forças policiais de operações regulares e especiais."
“Se houver um perigo concreto para a população em um local concreto, a polícia de Viena avisará imediatamente por todos os canais disponíveis”, acrescentou.
Segundo a polícia, o tempo para as medidas de segurança está indeterminado.
“Os policiais estão equipados com capacetes e coletes à prova de balas e rifles de assalto. Eles realizarão atividades de vigilância e também verificarão o tráfego rodoviário”, disse o porta-voz da polícia, Markus Dittrich, à estação de rádio local Radio Wien.
Embora não tenha dado mais informações sobre os antecedentes da ameaça, a polícia indicou que um maior número de policiais seria avistado patrulhando as áreas próximas às igrejas.
De acordo com declarações de um porta-voz da arquidiocese de Viena disse à Associated Press, as igrejas católicas não parecem ser o alvo principal.
“Não parecemos ser os principais afetados”, disse Michael Prueller. “Enquanto fomos informados pela polícia sobre a ameaça geral, também fomos informados de que não há perigo iminente para os católicos. Por isso, decidimos manter as igrejas abertas ao público e celebrar todos os serviços religiosos conforme planejado por enquanto”.
Na quarta-feira, a famosa Catedral de Santo Estêvão em Viena estava cheia de fiéis e turistas.
A polícia solicitou às pessoas que não compartilhassem imagens ou vídeos dos policiais destacados em suas redes sociais.
Segundo a AP, em 2020, um homem que já havia tentado se juntar ao grupo Estado Islâmico invadiu Viena armado com um rifle automático e um colete explosivo falso, matando quatro pessoas a tiros antes de ser morto pela polícia.