Um movimento para separar os pais das crianças que se veem transgênero e que não têm apoio deles está preocupando famílias na Inglaterra. Quando isso acontece, as crianças encontram ajuda no poder público, que as acolhe e pode encaminhá-las para lares onde ficam à disposição de um novo lar, na espera de adoção.
Os pais se declaram impotentes se não estiverem de acordo com seus filhos. Pelo menos três crianças foram atendidas por assistentes sociais do governo no ano passado porque suas mães e pais se opuseram a que elas mudassem de gênero. Quando isso acontece, as crianças podem ser colocadas à disposição de lares adotivos.
A quantidade crescente de casos está gerando temores de que os pais não tenham mais poder para agir, se acharem que seu filho está tomando uma decisão errada com relação à transição de gênero.
No ano passado, 2.356 crianças procuraram ajuda do NHS, Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, para questões de gênero.
Assistentes sociais de um conselho em Hillingdon, no oeste de Londres, dizem que por esse motivo já colocaram dois filhos em lares adotivos.
Outros em Ealing, também no oeste de Londres, disseram que fizeram o mesmo com “pelo menos cinco” crianças. Eles se recurasaram a dizer o número exato.
“Estou muito chocado. Muitas vezes, pais e filhos não concordam, mas isso não é motivo para quer as crianças sejam colocadas em lugares para adoção”, disse o parlamentar conservador Peter Bone.
Stephanie Davies-Arai, da Transgender Trend, que faz campanhas contra crianças em transição, disse que “os pais que veem que seus filhos estão sendo sugados para isso estão sendo punidos”, ao perder sua convivência.
A Trasngender Trend é uma organização preocupada com o movimento de “política de identidade” e sua promoção para crianças e adolescentes,
que vem lutando contra todo o movimento que, em sua concepção, tem causado danos à sociedade inglesa e aos pais, especialmente.