Mais de 1.000 cientistas de todo o mundo assinaram uma declaração expressando publicamente seu ceticismo sobre a teoria da evolução darwinista. As informações são do Evolution News, uma publicação online do Discovery Institute, que promove a teoria do design inteligente.
“Somos céticos quanto às afirmações de que a capacidade de mutação aleatória e seleção natural é responsável pela complexidade da vida. Um exame cuidadoso das evidências da teoria darwiniana deveria ser estimulado”, diz a declaração, publicada no site Dissent From Darwin.
“Como nenhum cientista pode mostrar como o mecanismo de Darwin consegue produzir a complexidade da vida, todo cientista deve ser cético”, disse o biólogo Douglas Axe, diretor do Instituto Biológico. “O fato de a maioria não admitir isso expõe o efeito doentio da pressão dos pares sobre o discurso científico”.
O Discovery Institute publicou pela primeira vez a dissertação científica contra o darwinismo na revista New York Review of Books, em 2001, contestando as declarações falsas sobre a evolução darwiniana feitas na série “Evolution”, da rede americana PBS. Os produtores da série afirmaram que “todo cientista no mundo acredita que a teoria é verdadeira”.
Na ocasião, Bruce Chapman, presidente do Conselho do Discovery Institute, encontrou 100 cientistas PhD para assinarem a declaração inicial de dissidência. Percebendo que havia mais cientistas em todo o mundo que eram céticos sobre a evolução darwinista, o Instituto manteve a lista e continuou agregando novos pesquisadores.
Hoje, a lista de signatários inclui 15 cientistas da Academia Nacional de Ciências em países como Rússia, República Tcheca, Brasil, Inglaterra e Estados Unidos. Muitos dos signatários são professores ou pesquisadores de importantes universidades e instituições internacionais de pesquisa, como a Universidade de Cambridge, o Museu de História Natural de Londres, a Universidade Estatal de Moscou, a Universidade de Hong Kong, a Universidade de Stellenbosch na África do Sul, o Instituto de Paleontologia Humaine na França, a Universidade Ben-Gurion em Israel, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o Instituto Smithsonian, a Universidade Yale e Universidade de Princeton.
“Como bioquímico, fiquei cético em relação ao darwinismo quando fui confrontado com a extrema complexidade do código genético e suas muitas estratégias mais inteligentes para codificar, decodificar e proteger suas informações”, disse o Dr. Marcos Eberlin, fundador do Laboratório Thomson de Espectrometria de Massa e membro da Academia Brasileira de Ciências.