Milhares de pessoas, incluindo muitos jovens, se juntaram em Londres, no sábado (06) para a primeira Marcha para a Vida presencial desde maio de 2019.
Os participantes encheram as ruas com faixas, canções e cartazes caseiros, iniciando a marcha no Emmanuel Centre em Westminster às 13h30, e terminando na Praça do Parlamento, onde foi montado um palco para os discursos do pastor evangélico Ebow Essel e a codiretora da March for Life UK, Isabel Vaughan-Spruce.O evento teve diversos testemunhos de pessoas que sofreram a dor do aborto de diferentes maneiras, mas encontraram esperança em Jesus.
Muitos jovens participaram da marcha. (Foto: Reprodução / Direito à vida no Reino Unido)
O bispo católico romano Paul Swarbrick, de Lancaster, encerrou a marcha, encorajando a multidão com um ditado que aprendeu enquanto servia nas missões africanas: “O rio está cheio de pequenas gotas de chuva”, e pediu que orassem juntos.
De acordo com alguns meios de comunicação locais, cerca de 40 manifestantes pró-aborto estavam na orla da Praça do Parlamento, gritando slogans pró-escolha.
'LifeFest 21'
Antes da marcha propriamente dita, na manhã de sábado milhares de pessoas também participaram do evento 'LifeFest 21' que aconteceu dentro do Emmanuel Center.
Incluiu testemunhos, perguntas e respostas ao vivo, um quiz show pró-vida, programas especiais para crianças e adolescentes, curtas metragens e música, uma exposição, uma sala de oração e workshops dos principais oradores pró-vida.
Mulher Escocesa
Enquanto isso, o governo escocês anunciou seu Plano de Saúde da Mulher para 2021-2024, que visa “fornecer atendimento ao aborto no meio do trimestre local ou regionalmente para todas as indicações”.
Também busca a eliminação da necessidade de uma consulta pessoal antes do aborto médico, apesar de um estudo recente mostrar que a maioria dos médicos do Reino Unido está preocupada com o aborto em casa.
Além disso, o plano também sugere que o NHS Scotland [atendimento público de saúde], as autoridades locais, as agências de justiça e o governo escocês colaborem para restringir a capacidade das manifestações pró-vida ou ajudar os serviços a operar fora das clínicas de aborto.
“É triste ver que, mesmo depois do segundo maior número de abortos já registrado na Escócia no ano passado, o governo escocês parece determinado a aumentar ainda mais o número de abortos, para não mencionar seus planos para restringir a liberdade de expressão”, disse a porta-voz do Right To Life UK, Catherine Robinson.